improbidade administrativa
MPF ajuíza ação contra ex-gerente da Caixa Econômica por desvio de dinheiro
11h11 | 30.04.2015
Israel Batista Ribeiro Júnior também é investigado pelo MPF por crimes apurados na chamada Operação Fidúcia
Israel Batista e outros empresários e servidores da CEF
são investigados por envolvimento em fraudes milionárias junto à Caixa
Foto: Érika Fonseca
A ação ajuizada agora detalha que, em dezembro de 2102, o cliente teria autorizado o então gerente a efetuar débito em sua conta no valor de R$ 5 mil para aplicação em previdência. Entretanto, o depósito solicitado não foi efetuado por Israel. Na época, foi instaurada uma comissão para apuração da responsabilidade do débito realizado na conta do cliente, por sua autoria ter sido contestada.
Durante as apurações, o MPF concluiu que o empregado agiu de má-fé e descumpriu normativo interno da Caixa no preenchimento de aviso de débito da conta do cliente. De acordo com o procurador regional da República Francisco Macedo Filho, a irregularidade cometida pelo réu causou prejuízo aos cofres públicos, enriquecimento ilícito do agente e violou frontalmente a moralidade administrativa, princípio regente da administração pública.
Na ação, o MPF pede a condenação do réu por ato de improbidade administrativa, entre outras sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92).
Operação Fidúcia
Israel Batista e outros empresários e servidores da CEF são investigados por envolvimento em fraudes milionárias junto à Caixa. A Operação Fidúcia foi deflagrada no dia 24 de março e cumpriu 56 mandados judiciais expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal.
Cinco pessoas foram presas preventivamente, 12 foram detidas provisoriamente e 14 foram conduzidas para prestar esclarecimentos. Ainda foram apreendidos 14 veículos de luxo, R$ 192 mil, US$ 10 mil, joias, relógios e pássaros silvestres.
O ex-gerente está preso, mas deve ser soltou nesta quinta-feira (30), após ser beneficiado por um habeas corpus.
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