Ministro da Educação
Cid Gomes aponta prazo de dois anos para reforma do currículo
Folhapress | 15h27 | 02.01.2015
Ministro do novo mandado de Dilma Rousseff, o cearense defendeu a criação de um currículo básico único para as etapas do ensino fundamental e médio
O novo ministro da Educação, Cid Gomes,
afirmou nesta sexta-feira (2) que prevê a implantação de um novo
currículo para a educação básica "num prazo de dois
anos".
Ele defendeu a criação de um currículo básico único para as etapas do ensino fundamental e médio. Mas, no último caso, características regionais poderiam motivar variações do conteúdo ensinado em sala de aula. Cid ainda defendeu que os alunos dessa etapa do ensino possam aprofundar os estudos em áreas em que apresentem maior afinidade ou vocação.
"Estamos falando de duas coisas diferentes que têm relação: uma coisa é a unificação de uma base, de um currículo para o Brasil, para o ensino fundamental e o ensino médio. E a outra coisa é diversificar e trazer variações no currículo específico do ensino médio, mas com tudo que há de conteúdo previamente definido", afirmou a jornalistas após evento de transmissão de cargo.
Ele assumiu a função em substituição a Henrique Paim, que deixa o posto após 11 anos de atuação no MEC.
O novo ministro ponderou que esse processo "demandará muito diálogo", diante da autonomia de Estados e municípios para aplicar o conteúdo em sala de aula, e disse esperar um debate com professores, diretores e acadêmicos sobre o assunto.
"Esse é um processo que não se fará do dia para a noite. Imagino que começando agora a gente possa pensar num prazo de dois anos para sua implantação", afirmou.
Avaliação de professores
Ao destacar a importância de valorizar os professores, citado em seu primeiro discurso como ministro, Cid Gomes afirmou que a melhoria da remuneração é um dos "principais caminhos" para isso, mas também indicou outras medidas.
Ele defendeu a "realização de exames" de avaliação dos professores para "assegurar a eles uma possível melhoria de sua carreira". "É um debate que pretendo colocar em pauta", concluiu.
Ele defendeu a criação de um currículo básico único para as etapas do ensino fundamental e médio. Mas, no último caso, características regionais poderiam motivar variações do conteúdo ensinado em sala de aula. Cid ainda defendeu que os alunos dessa etapa do ensino possam aprofundar os estudos em áreas em que apresentem maior afinidade ou vocação.
"Estamos falando de duas coisas diferentes que têm relação: uma coisa é a unificação de uma base, de um currículo para o Brasil, para o ensino fundamental e o ensino médio. E a outra coisa é diversificar e trazer variações no currículo específico do ensino médio, mas com tudo que há de conteúdo previamente definido", afirmou a jornalistas após evento de transmissão de cargo.
Ele assumiu a função em substituição a Henrique Paim, que deixa o posto após 11 anos de atuação no MEC.
O novo ministro ponderou que esse processo "demandará muito diálogo", diante da autonomia de Estados e municípios para aplicar o conteúdo em sala de aula, e disse esperar um debate com professores, diretores e acadêmicos sobre o assunto.
"Esse é um processo que não se fará do dia para a noite. Imagino que começando agora a gente possa pensar num prazo de dois anos para sua implantação", afirmou.
Avaliação de professores
Ao destacar a importância de valorizar os professores, citado em seu primeiro discurso como ministro, Cid Gomes afirmou que a melhoria da remuneração é um dos "principais caminhos" para isso, mas também indicou outras medidas.
Ele defendeu a "realização de exames" de avaliação dos professores para "assegurar a eles uma possível melhoria de sua carreira". "É um debate que pretendo colocar em pauta", concluiu.
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