Força-tarefa
Governo cria agenda positiva para animar indústria
Estadão Conteúdo | 13h30 | 19.11.2014
Foi anunciado o início das atividades dos grupos de trabalho que vão elaborar propostas de medidas de estímulo ao setor industrial.
Em mais uma ação para sinalizar aproximação com o setor industrial, o
ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou nesta quarta-feira,
19, o início das atividades dos grupos de trabalho que vão elaborar propostas de
medidas de estímulo ao setor.
O anúncio também vem em um contexto de preocupação da presidente Dilma
Rousseff com a repercussão das investigações da Operação Lava Jato, o que levou
a equipe presidencial a montar uma força-tarefa para criar uma agenda
positiva.
Na abertura dos trabalhos, o ministro destacou que o governo "tem de
governar, tem de entregar, tem de resolver" e ressaltou que "governo que
continua e pode mudar é melhor do que o que simplesmente pode mudar".
Mercadante repetiu o discurso de que o cenário internacional exigirá cada
vez mais esforço em relação à competitividade. "A crise internacional exige
atitudes mais rápidas para enfrentar gargalos", disse. "O País precisa responder
a este cenário". Ele defendeu que o governo manteve superávit primário elevado
nos últimos anos, disse que o mercado interno foi essencial para enfrentar a
crise e que é necessário avançar nas Parcerias Público-Privadas (PPPs) para
atrair investimentos privados.
Com representantes dos ministérios e do setor produtivo, os grupos
trabalharão em iniciativas que contemplem as áreas de infraestrutura,
desburocratização, comércio exterior, compras governamentais e inovação. Os
grupos têm até a primeira semana de dezembro para apresentar pareceres.
Mercadante falou sobre a necessidade de agilizar marco regulatórios dos
portos e defendeu aceleração das obras ligadas ao fornecimento de energia
elétrica. Falou, ainda, que é preciso melhorar as condições de mobilidade
urbana.
Também presente no evento, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, Mauro Borges, disse que a agenda de discussão reflete um
momento desafiador da economia brasileira e da indústria do País.
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