sexta-feira, 3 de outubro de 2014

IBOPE

Dilma amplia vantagem sobre Marina e Aécio

03.10.2014

A petista oscila um ponto para cima, a pessebista varia um ponto para baixo e Aécio mantém índice

São Paulo. A presidente Dilma Rousseff (PT) ampliou ainda mais sua vantagem em relação à principal adversária, Marina Silva (PSB), e chegou a 47% dos votos válidos, de acordo com pesquisa Ibope divulgada ontem.
Na disputa pela segunda vaga em um eventual segundo turno, Marina voltou a oscilar para baixo, enquanto o tucano Aécio Neves (PSDB) permaneceu no mesmo patamar pelo quarto levantamento seguido.
Em dois dias, segundo o Ibope, Dilma passou de 39% para 40% das intenções de votos totais, enquanto Marina variou de 25% para 24%, e Aécio ficou nos 19% que apresenta desde a metade de setembro.
Votos válidos
Nos votos válidos - quando se exclui da conta os brancos, os nulos e eleitores indecisos - o placar é de 47%, 28% e 22%, respectivamente.
Na simulação de segundo turno entre Dilma Rousseff e Marina Silva, a presidente conseguiu sair do empate técnico e abriu sete pontos percentuais de vantagem (43% a 36%).
Em um confronto direto contra Aécio, a petista teria vitória ainda mais folgada se a eleição fosse hoje: 46% a 33%.
Desde o dia 15 de setembro, a taxa de votos válidos em Dilma subiu paulatinamente nas pesquisas Ibope (42%, 43%, 45% e agora 47%), o que reabre a possibilidade de uma vitória no primeiro turno.
Para que isso ocorra, ela precisará de pelo menos 50% dos válidos (maioria absoluta) no domingo. Em 2010, quando concorreu pela primeira vez, a petista não passou dos 47% na primeira rodada da eleição.
Considerando-se os votos totais, Dilma subiu cinco pontos percentuais no Nordeste, seu principal reduto eleitoral. Lá, ela tem 54% das intenções de voto. Marina vem a seguir, com 24%, e Aécio aparece com apenas 7%.
No Sudeste, região que concentra quatro em cada dez eleitores, a presidente apenas oscilou para cima, de 30% para 32%, mas saiu do empate técnico com a candidata do PSB, que passou de 27% para 25%.
Aécio, por sua vez, manteve-se com 23%, apesar de ter concentrado seus eventos de campanha nos estados de São Paulo e Minas Gerais.
O Ibope ouviu 3.010 eleitores entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, em 100 pesquisas feitas com a mesma metodologia, 95 terão resultados dentro da margem de erro prevista pelo instituto. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00942/2014.
Rejeição
O Ibope mostrou uma oscilação para baixo das taxas de rejeição de Dilma e Marina. A da petista passou de 31% para 29% e a da pessebista foi de 20% para 18%. Segundo o levantamento, passou de 19% para 20% os que disseram que não votariam em Aécio de jeito nenhum.
A pesquisa também mostra um cenário de estabilidade na avaliação do governo Dilma. A avaliação boa ou ótima oscilou de 38% para 39%. A avaliação regular se manteve em 33% e a ruim ou péssima passou de 28% em 26%. Apenas 2% dos entrevistados não souberam ou não responderam à questão.
A avaliação boa ou ótima do governo voltou ao mesmo patamar de 39% registrado em novembro de 2013, na melhor marca desde então. No pior momento, em junho e julho deste ano, o índice ficou em 31%.

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