quarta-feira, 8 de outubro de 2014

ALIANÇAS

Executiva do PSB deve aprovar apoio a Aécio hoje

08.10.2014

O PPS foi o primeiro partido da coligação de Marina Silva (PSB) a anunciar que trabalharia pelo tucano

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Em São Paulo, peessedebista falou sobre o fim da reeleição, uma das bandeiras defendidas por Marina Silva
FOTO: ORLANDO BRITO/ CAMPANHA DO PSDB
Brasília. A Executiva nacional do PSB deverá aprovar hoje o apoio do partido à candidatura do tucano Aécio Neves no segundo turno da eleição presidencial.
O PPS, partido que faz parte da coligação da candidatura de Marina Silva (PSB) à Presidência, anunciou ontem que ficará ao lado de Aécio na segunda fase da disputa.
Dos 27 diretórios regionais do partido, só quatro ainda não haviam se decidido até ontem por esta opção: os do Acre, Amapá, Bahia e Paraíba.
Desses quatro, é provável que três deles definam-se a favor da coligação com o tucano. A exceção deverá ser a Paraíba, onde o PSB, com o governador Ricardo Coutinho, e o PSDB, com o senador Cássio Cunha Lima, disputam o segundo turno da eleição para governador.
"Teremos uma posição. Não vamos ficar em cima do muro", disse o deputado Júlio Delgado, presidente do partido em Minas.
Ele acredita que a tendência é o partido mostrar unidade de todos os seus diretórios regionais, ressalvando que na Paraíba há uma questão excepcional, que é o embate entre PSB e PSDB.
Programas
Marina, terceira colocada na disputa presidencial, já teria decidido apoiar Aécio no segundo turno. Quer, porém, que o tucano inclua em seu programa de governo causas defendidas por ela nas áreas educacionais e de meio ambiente. A ideia da ex-ministra é fazer o anúncio de um "acordo programático".
Ela divulgou ontem uma nota dizendo que o anúncio sobre seu apoio será feito em conjunto com a coligação com quem manteve parceria até agora. "Marina Silva e as demais lideranças dos partidos aliados participarão de encontro para construir um posicionamento comum da coligação sobre a continuidade da disputa pela Presidência da República", diz texto divulgado ontem no site oficial dela.
Esse apoio seria costurado a partir de itens que são convergentes nos programas dos dois, como o fim da reeleição e a reforma tributária.
O candidato do PSDB reafirmou ontem seu compromisso com o fim da reeleição, mas continuou não se posicionando se é a favor de que a mudança entre em vigor já para o próximo presidente eleito. Ele disse que essa é uma discussão que precisa ser feita pelo Congresso Nacional.
Conforme informou a colunista Sonia Racy, do estadão.Com br, o que está em discussão, agora, é se a adesão de Marina ocorrerá com o PSB ou se será uma manifestação da Rede Sustentabilidade, grupo político da ex-ministra abrigado no partido que foi presidido por Eduardo Campos, morto em agosto. Marina diz que não quer condicionar sua decisão a cargos, o que ela define como "velha política".

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