POSSE DE BETO STUDART

Articulação será o tom da nova Fiec

26.09.2014

Em posse festiva realizada ontem, o presidente destacou a importância da união entre os industriais

• imprimir

Ex-presidente da Fiec, Roberto Macêdo, cumprimenta o novo gestor, Beto Studart, durante solenidade festiva realizada na noite de ontem, que reuniu cerca de 1.700 pessoas, entre empresários, líderes classistas e políticos

FOTO: KIKO SILVA

Industriais cearenses, representantes de 2.146 empresas filiadas à Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), empresários de outros setores da economia e líderes classistas reuniram-se ontem, em noite festiva, para celebrar o início da nova gestão da Fiec, que tem agora à frente o empresário da construção civil e do setor financeiro, Jorge Alberto Studart Gomes. Décimo presidente da Fiec, Beto Studart, como é mais conhecido, empossado na última segunda-feira, já começou a "tocar o barco", do qual será o timoneiro pelos próximos cinco anos, até 2019

Tarefa que, como ele próprio reconhece, irá lhe exigir muito poder de articulação para atrair e tentar reunir, na grande mesa da Casa da Indústria, outros 15 mil empresários do setor. Das 17.699 indústrias cearenses, apenas 2.146 são filiadas aos 39 sindicatos que compõem a entidade. "Estamos convencidos de que a Federação deve assumir o papel de indutora de políticas públicas, de mobilizadora do debate político-econômico, de catalisadora das parcerias entre o setor produtivo, governo e também as universidades, voltados para construir os caminhos e viabilizar as soluções que façam avançar a nossa sociedade", reiterou Studart, em seu segundo discurso de posse, ocorrido na noite de ontem.

Eixos da gestão

Segundo ele, foi em cima dessas premissas que traçou, juntamente com a nova diretoria, os eixos que conduzirão a nova gestão. "Articulação é um deles. Estaremos mais próximos e seremos mais efetivos no relacionamento com entidades organizadas, com o Poder Executivo, o Legislativo e com toda a sociedade", sinalizou o empresário.

Articulação que terá de fazer não apenas para atrair mais e novos industriais para a Fiec, mas também, para administrar um orçamento da ordem de R$ 300 milhões, sobre o qual pretende realizar cortes de até 15%. Isso, sem prejudicar o desenvolvimento dos trabalhos da entidade, sobretudo diante da nova dinâmica que anunciou empreender no Sistema Fiec, composto, institucionalmente, pelo Sesi, Senai, IEL, Indi e CIN.