NO PAÍS
Menor desemprego para agosto desde 2002
26.09.2014
O nível da ocupação média do ano, até agosto, voltou aos mesmos patamares registrados em 2011
Rio. A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5% em agosto, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a menor taxa para um mês de agosto em toda a série da pesquisa, iniciada em março de 2002.
A pesquisa do IBGE não inclui a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), apenas as de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. Na capital cearense, os dados do mercado de trabalho são avaliados pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), elaborada mensalmente pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), órgão vinculado à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Considerando essa pesquisa, a menor taxa de desemprego total para a RMF foi de 6,8%, anotada em dezembro de 2013. Já a maior taxa de desemprego total para a Região foi de 12,8%, registrada em março de 2009.
Ocupação
Conforme os dados da pesquisa divulgada ontem pelo IBGE, o nível da ocupação na média do ano até agosto voltou a patamares de 2011. Segundo o instituto, a média de janeiro até o mês passado ficou em 53,2%, contra 53,9% em 2013, 53,8% em 2012 e 53,4% em 2011.
O nível da ocupação é calculado pela proporção de pessoas ocupadas sobre a população em idade ativa. O indicador serve também de termômetro para avaliar a dinâmica do mercado de trabalho. Apesar disso, a taxa média de desemprego entre janeiro e agosto ficou em 4,9%, o que significaria o menor patamar desde 2003, quando taxas médias anuais começaram a ser divulgadas na pesquisa.
"Não estou afirmando que a situação está confortável ou não está Embora taxa de desocupação seja a grande estimativa, ela tem de estar sempre associada com o estudo do emprego, não só desemprego. Muitas vezes o emprego que está sendo gerado é de baixa qualidade", ponderou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. "Muitas vezes, a análise do emprego é até mais importante", acrescentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário