quarta-feira, 3 de setembro de 2014

BRASIL EM JULHO

Produção industrial descola após 5 meses

03.09.2014

O desempenho positivo de julho foi o melhor resultado desde janeiro, quando a atividade havia aumentado 2,5%

Produção Industrial
As principais influências positivas foram registradas por equipamentos de informática (44,1%) e veículos automotores (8,5%)
Rio. A produção industrial cresceu 0,7% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço interrompe cinco meses seguidos de resultados negativos na margem, período em que havia acumulado retração de 3,5%.
A alta foi o melhor resultado desde janeiro, quando a atividade havia aumentado 2,5% na comparação com o mês imediatamente anterior. Em relação a julho de 2013, a produção caiu 3,6%. Nesta comparação, sem ajuste, as estimativas de 29 casas variavam desde queda de 5,25% a recuo de 3,00%, com mediana negativa de 3,70%. No ano, a produção da indústria acumula queda de 2,8%. Já em 12 meses, o recuo é de 1,2%.
Revisão
O IBGE revisou o resultado da produção industrial de maio ante abril, de -0,8% para -0,9%. Também foram revisados os resultados de março (-0,7% para -0,6%). Além disso, a produção de bens de capital mostrou queda de 12,7% em junho ante maio, em vez dos -9,7% apurados inicialmente. Na comparação com igual mês do ano anterior, o IBGE revisou a queda de junho, de -6,9% para -7,1%.
Atividades
Dos 24 ramos pesquisados pelo IBGE, a produção industrial cresceu em 20 no mês de julho em relação a junho. As principais influências positivas vieram de equipamentos de informática e produtos eletrônicos (44,1%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (8,5%).
Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram dos ramos de outros equipamentos de transporte (31,3%), de máquinas e equipamentos (7,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,1%), de outros produtos químicos (2,4%), de confecção de artigos de vestuário e acessórios (8,6%), de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (5,0%), de produtos têxteis (5,9%), de produtos de minerais não-metálicos (2,5%) e de indústrias extrativas (1,1%).

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