quinta-feira, 31 de julho de 2014

136 MIL BUSCAM VAGA

Desemprego é o menor para junho desde 2009

31.07.2014

24 mil pessoas entraram no mercado de trabalho em junho último. Os serviços ampliaram o nível de oferta

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A construção civil fechou três mil vagas, contabilizando redução de 2,1%. Já a indústria de transformação continuou estável
FOTO: KIKO SILVA
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Segundo a PED, entre maio de 2013 e maio de 2014, o rendimento médio real das mulheres permaneceu inalterado, se mantendo em R$ 974,00
FOTO: DIVULGAÇÃO
A Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) atingiu em junho a menor taxa de desemprego total da série histórica da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), iniciada em dezembro de 2009. O índice corresponde a 7,4% da População Economicamente Ativa (PEA) na Região e é 0,1 ponto percentual (p.P.) menor em relação à taxa de maio. Em números absolutos, o contingente de desempregados ficou em 136 mil pessoas, permanecendo no mesmo patamar do mês anterior, porém, reduzindo em 11,7% no comparativo com junho de 2013, quando foram contabilizados 154 mil desempregados.
Corroborando com um cenário mais positivo para o mercado de trabalho local, o nível ocupacional voltou a crescer em junho na RMF, registrando 1,4% de alta no mês e 2,8% de expansão face a junho do ano passado.
No sexto mês de 2014 o total de ocupados somou 1,706 milhão de pessoas contra 1,682 milhão em maio. Foram criados em junho 24 mil novos postos de trabalho na RMF - igual número de trabalhadores que ingressaram na PEA.
"Essas 24 mil pessoas que entraram no mercado de trabalho de Fortaleza e Região Metropolitana foram absorvidas pelos 24 mil postos gerados em junho. Por isso o número de desempregados não diminuiu, se mantendo estável em relação a maio", explica Ediran Teixeira, coordenador da PED no Dieese, que apresentou o estudo, ontem, à imprensa.
Também permaneceu estável em junho, na comparação com o mês de maio, o tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados, que foi estimado em 25 semanas. Enquanto isso, a taxa de participação total, que representa a proporção de pessoas a partir de 10 anos de idade incorporadas ao mercado de trabalho, aumentou de 56,3%, em maio, para 57% no último mês de junho.
Por setores
No mês junino a expansão do número de postos de trabalho foi puxada pelo setor de serviços, que abriu 39 mil vagas, crescendo 5% no mês. Na contramão, comércio e reparação de veículos automotores eliminaram 11 mil postos, com retração de 2,7%, e a construção civil fechou três mil vagas, contabilizando redução de 2,1%. Já a indústria de transformação continuou estável, com mil contratações e alta de 0,3%.

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