zona norte
Metrô de Sobral começa a funcionar somente em julho
29.05.2014
No dia do aniversário da cidade, 5 de julho, está prevista a inauguração do equipamento já bastante aguardado
O equipamento é formado por dois carros e circulará em duas linhas pela cidade
FOTO: JÉSSYCA RODRIGUES
O próximo passo será a operação assistida, quando os usuários terão a oportunidade de utilizar o equipamento gratuitamente, durante seis meses. De acordo com o prefeito, quando o Metrô começar a operar integralmente será implantado o Sistema Integrado de Transporte Coletivo de Sobral (Sitrans), integrando midi-ônibus e Metrô com sincronização de horários e tarifa única.
"Todo o sistema dará uma cobertura de 95% do território de Sobral, o que vai garantir que todo sobralense esteja a 300 metros de um dos modais, seja um ônibus ou o VLT", explica.
O secretário de Segurança e Cidadania, Pedro Aurélio Ferreira Aragão, também acompanhou os testes das instalações, e explica que o equipamento irá operar com quatro Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e um de reserva. É equipado com ar-condicionado e integrará as 12 estações, distribuídas em duas linhas, uma norte e uma sul, numa extensão total de 13,2 quilômetros. Cada VLT é formado por dois carros, com movimentação bidirecional e velocidade máxima operacional de 60 km/h.
De acordo com a assessoria da Metrofor, o Metrô de Sobral, aproveita hoje a via ferroviária e a definição do vetor transportes como estruturador de desenvolvimento urbano. Existente na paisagem da cidade desde o final do século passado, a via férrea, usada hoje só para carga, contorna o Centro da cidade, ligando os bairros da Cohab 2, no extremo leste, ao bairro do Sumaré, no oeste, e servirá para abrigar a Linha Sul do VLT.
A linha norte ligará o Polo Industrial da Grendene, localizada à margem da avenida - onde existia o antigo ramal ferroviário de Camocim, no bairro da Expectativa, - ao bairro Cohab 3, passando pelos bairros do Junco e Terrenos Novos. As duas linhas formam dois "us" invertidos, que se tangenciam numa estação de integração.
A maior demora se deu no trecho que liga o metrô ao bairro do Junco e à Cohab III, onde é feita uma curva que leva ao Centro da cidade. Várias residências tiveram que ser demolidas e indenizadas. Depois, o vagão não chegou a fazer a curva, tendo que o trecho ser refeito.
Mesmo com as obras concluídas e sem o metrô em movimento, os inconvenientes apontados por moradores e motoristas são inúmeros, e uma das principais reclamações é a falta de educação dos motoristas, que estacionam, trafegam e até mesmo andam na contramão em cima da linha. Segundo a auxiliar de serviços gerais Maya Aparecida Lopes, ela toma o caminho mais longo para casa a fim de evitar o trecho da Av. John Sanford. "Ando de moto e uma vez veio uma Hilux na contramão, quase bate em mim. Desde então evito passar por lá", conta.
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