terça-feira, 27 de maio de 2014

RESOLUÇÃO DO PSD

Executiva Nacional dita normas para as alianças

27.05.2014

Pelo tempo de rádio e televisão que tem, o partido de Kassab quer mais espaços nas coligações estaduais

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Dirigentes do PSD reunidos à tarde de ontem com deputados, prefeitos e outras lideranças, discutindo sobre a resolução da executiva nacional
FOTO: KIKO SILVA
A direção estadual do PSD no Ceará, por força de uma resolução enviada pela executiva nacional da legenda, só poderá formar uma aliança no Estado caso seja garantido à agremiação uma vaga de governador, vice ou senador. Se a reivindicação não for atendida, a coligação só será formalizada mediante autorização do diretório nacional.
A resolução foi apresentada aos demais filiados do PSD durante encontro realizado, ontem, em um shopping da Capital. A legenda também fez uma consulta aos membros sobre qual nome o partido deve apoiar na sucessão estadual. Na ficha de votação, foram listados os cinco pré-candidatos do PROS, mas também havia um espaço para que outro nome fosse indicado.
"Nos casos em que não for indicado nenhum representante do PSD para a composição da chapa majoritária, a Direção Estadual ou Distrital somente poderá firmar a coligação com a autorização prévia da Executiva Nacional, que deverá ser registrada na Ata da respectiva convenção", determina a resolução
Apesar de ainda não ter garantido uma vaga na chapa majoritária, como quer a direção nacional do partido, o presidente estadual do PSD, Almircy Pinto, considera pouco provável que o não atendimento desse pleito signifique a saída da sigla para buscar outra aliança.
"Quando o presidente nacional (Gilberto Kassab) diz que teríamos que conversar, a conversa política tem muitos caminhos. Os bônus e ônus são muito variáveis. Acho que nós temos o tamanho e o direito de participar (da coligação), mas claro que não podemos sair de mãos abanando. Tem que ter uma compensação", defendeu.
Bancada
Já o deputado estadual Osmar Baquit pontuou que essa compensação necessária para o PSD permanecer na aliança com o PROS seria atendida com o simples apoio que a legenda tem para ampliar a bancada federal.
"Nós queremos, no mínimo, a manutenção de uma bancada estadual e a ampliação da bancada federal. Acho que isso já atenderia ao partido, mas lógico que nós vamos brigar por mais. Faz parte da busca por espaço", ressaltou o parlamentar.

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