PETROBRÁS
Renan determina a CPI somente no Senado
30.04.2014
Brasília. Com o objetivo de implodir a CPI mista (com deputados e senadores) da Petrobras, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) determinou ontem a instalação da CPI para investigar a estatal só no Senado, o que deve ocorrer na próxima terça-feira. Renan segue estratégia traçada pelo Planalto de priorizar a CPI no Senado por apostar que, nesse caso, o governo terá mais condições de acompanhar as investigações.
Em discurso no plenário, Renan pediu aos partidos que indicassem os membros da comissão para viabilizar sua instalação na terça. Nos bastidores, senadores da base aliada avaliam que os debates na Casa trarão menos ataques ao governo e à presidente Dilma Rousseff em ano eleitoral - o argumento pressupõe que muitos deputados buscam “holofotes” de olho em suas campanhas.
Na Câmara, a oposição, apoiada em parte pelo PMDB, insiste na CPI mista e ameaça denunciar Renan ao Ministério Público e ao Conselho de Ética do Senado. Os deputados cogitaram pedir o impeachment de Renan, mas as regras do Congresso não viabilizam essa alternativa.
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), e o líder do partido, Eduardo Cunha (RJ), estiveram na última segunda-feira com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) para discutir uma solução para a investigação sobre a estatal e informar que a bancada do PMDB na Câmara é a favor da comissão mista.
O argumento de Renan para não instalar a CPI mista é que a decisão da ministra do STF Rosa Weber, que determinou a instalação imediata de CPI apenas para investigar a Petrobras, não se aplica à comissão mista de inquérito. Para enterrá-la de vez, o governo tenta retardar o início dos trabalhos pelo menos até o dia 20, quando deve haver sessão do Congresso. Em junho, o Legislativo reduz o ritmo de trabalhos em razão da Copa do Mundo e das eleições.
A oposição insiste que Renan tem poderes para determinar a instalação imediata da comissão mista, na contramão do que argumentam os governistas.
Renan também anunciou ontem que vai recorrer da decisão de Rosa Weber sobre a CPI exclusiva sobre a Petrobras.
Em discurso no plenário, Renan pediu aos partidos que indicassem os membros da comissão para viabilizar sua instalação na terça. Nos bastidores, senadores da base aliada avaliam que os debates na Casa trarão menos ataques ao governo e à presidente Dilma Rousseff em ano eleitoral - o argumento pressupõe que muitos deputados buscam “holofotes” de olho em suas campanhas.
Na Câmara, a oposição, apoiada em parte pelo PMDB, insiste na CPI mista e ameaça denunciar Renan ao Ministério Público e ao Conselho de Ética do Senado. Os deputados cogitaram pedir o impeachment de Renan, mas as regras do Congresso não viabilizam essa alternativa.
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), e o líder do partido, Eduardo Cunha (RJ), estiveram na última segunda-feira com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) para discutir uma solução para a investigação sobre a estatal e informar que a bancada do PMDB na Câmara é a favor da comissão mista.
O argumento de Renan para não instalar a CPI mista é que a decisão da ministra do STF Rosa Weber, que determinou a instalação imediata de CPI apenas para investigar a Petrobras, não se aplica à comissão mista de inquérito. Para enterrá-la de vez, o governo tenta retardar o início dos trabalhos pelo menos até o dia 20, quando deve haver sessão do Congresso. Em junho, o Legislativo reduz o ritmo de trabalhos em razão da Copa do Mundo e das eleições.
A oposição insiste que Renan tem poderes para determinar a instalação imediata da comissão mista, na contramão do que argumentam os governistas.
Renan também anunciou ontem que vai recorrer da decisão de Rosa Weber sobre a CPI exclusiva sobre a Petrobras.
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