quarta-feira, 30 de abril de 2014

FORTALEZA

Faltam recipientes para venda de combustíveis

30.04.2014

Só é possível comprar combustível de forma avulsa com embalagem aprovada pelo Inmetro para transportá-l

falta de recipientes
Desde 2008, postos de combustíveis de todo o País estão proibidos de comercializar saquinhos plásticos e garrafas pet
FOTO: FERNANDA SIEBRA
Recipientes homologados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Industrial (Inmetro) para a venda avulsa de combustível estão em falta em diversos postos da Capital cearense. A Redação Web do Diário do Nordeste percorreu 12 postos de combustíveis por Fortaleza e encontrou a embalagem em apenas um estabelecimento após a pesquisa.
Segundo regra da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão responsável pela normalização técnica no País, desde 2008 é proibida, em todos os postos do Brasil, a comercialização de combustíveis em garrafas pet e saquinhos plásticos, uma medida adotada devido à natureza inflamável do produto, para manter a segurança do consumidor, segundo a ABNT. A multa para os postos de combustíveis que descumprem esta determinação varia de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. Não há punição para o consumidor que comprar combustível embalagens fora das especificações.
A fiscalização, realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), começou a ser intensificada somente a partir do mês de novembro de 2013. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos-CE) reconhece que existe uma falha na distribuição das embalagens na cidade de Fortaleza. "A falta do equipamento ocorre, pois a demanda é grande e, quando nós temos o produto nos postos, eles acabam muito rápido. Mas isso acontece em todo o País. O mercado brasileiro está carente deste produto", destacou o assessor para assuntos econômico do Sindipostos-CE, Antônio José.
O proprietário de uma empresa revendedora dos recipientes na Capital, Henrique Sergio Sousa, relata que o problema está na demora da chegada dos pedidos encomendados em São Paulo. "Eu revendo o produto para uns 15 postos em Fortaleza, mas com a grande demanda estou encontrando dificuldade com os pedidos, que estão demorando até 15 dias para chegar no Ceará", contou.

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