EM QUEDA
Pesquisa mostra Dilma com 37%
30.04.2014
Em discurso durante evento na Bahia, a presidente disse que o povo brasileiro não “vai retroagir”
Brasília. A avaliação do governo Dilma Rousseff (PT) e sua aprovação pessoal mantiveram trajetória de queda em abril, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT)/MDA divulgada ontem.
As intenções de voto em Dilma caíram para 37%, ante 43,7% em fevereiro. Uma variação de 6,7 pontos percentuais. Já Aécio subiu para 21,6%, 4,6 pontos percentuais em relação aos 17% registrados em fevereiro. Eduardo Campos (PSB), avançou para 11,8% , antes estava com 9,9%. Esta variação, entretanto, ficou dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais.
Em um evento para lançar ações para o enfrentamento da seca no Nordeste ontem, em Feira de Santana (BA), a presidente defendeu as ações sociais do atual governo - e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva - e disse “ter certeza” que o “povo brasileiro não vai desistir” de avanços que, segundo ela, foram obtidos em governos petistas.
“Nós não vamos voltar atrás e tenho certeza que o povo brasileiro não vai retroagir, desistir disso que nós conquistamos, como a maior redução da desigualdade social no nosso país, maior criação de empregos que o Brasil teve”, disse.
Avaliação
O diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, atribui a queda a “problemas levantados” no atual governo. “A grande inovação dos dados foi que eles mostraram pela primeira vez uma arrancada mais forte da oposição. Houve migração de votos da Dilma principalmente para os dois candidatos de oposição, Aécio Neves e Eduardo Campos”, disse.
No levantamento espontâneo, quando o nome dos candidatos não é mencionado, Dilma oscilou para baixo a 20,5% (21,3%), enquanto Aécio subiu para 9,3% (5,6%). Campos também subiu no levantamento espontâneo para 3,6% (1,6%).
Dos três pré-candidatos mais citados, Dilma tem a maior rejeição. 43,1% afirmam que não votariam nela de modo algum. Para Aécio esse índice foi de 32,4% e para Campos, 29,9%. A rejeição à petista era de 37,3% em fevereiro.
Num eventual segundo turno entre Dilma e Aécio, a presidente venceria, mas por margem menor que a de fevereiro: 39,2% a 29,3%, 10,1 pontos percentuais. Em fevereiro, os percentuais eram, respectivamente, 46,6% a 23,4%. Isso representava 23,2 pontos percentuais.
Contra Campos, o cenário é mais confortável num possível segundo turno. Dilma o venceria por 41,3% a 24 %. Essa diferença também foi maior em fevereiro: 48,6% a 18%. A diferença que era de 30,6 pontos percentuais em fevereiro caiu para 17,3 pontos percentuais agora.
O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), atribuiu a queda de Dilma nas pesquisas à “volta da inflação, à corrupção endêmica, promessas feitas e não cumpridas, como a questão da energia elétrica”. Para ele, “tudo isso é percebido”.
As intenções de voto em Dilma caíram para 37%, ante 43,7% em fevereiro. Uma variação de 6,7 pontos percentuais. Já Aécio subiu para 21,6%, 4,6 pontos percentuais em relação aos 17% registrados em fevereiro. Eduardo Campos (PSB), avançou para 11,8% , antes estava com 9,9%. Esta variação, entretanto, ficou dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais.
Em um evento para lançar ações para o enfrentamento da seca no Nordeste ontem, em Feira de Santana (BA), a presidente defendeu as ações sociais do atual governo - e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva - e disse “ter certeza” que o “povo brasileiro não vai desistir” de avanços que, segundo ela, foram obtidos em governos petistas.
“Nós não vamos voltar atrás e tenho certeza que o povo brasileiro não vai retroagir, desistir disso que nós conquistamos, como a maior redução da desigualdade social no nosso país, maior criação de empregos que o Brasil teve”, disse.
Avaliação
O diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, atribui a queda a “problemas levantados” no atual governo. “A grande inovação dos dados foi que eles mostraram pela primeira vez uma arrancada mais forte da oposição. Houve migração de votos da Dilma principalmente para os dois candidatos de oposição, Aécio Neves e Eduardo Campos”, disse.
No levantamento espontâneo, quando o nome dos candidatos não é mencionado, Dilma oscilou para baixo a 20,5% (21,3%), enquanto Aécio subiu para 9,3% (5,6%). Campos também subiu no levantamento espontâneo para 3,6% (1,6%).
Dos três pré-candidatos mais citados, Dilma tem a maior rejeição. 43,1% afirmam que não votariam nela de modo algum. Para Aécio esse índice foi de 32,4% e para Campos, 29,9%. A rejeição à petista era de 37,3% em fevereiro.
Num eventual segundo turno entre Dilma e Aécio, a presidente venceria, mas por margem menor que a de fevereiro: 39,2% a 29,3%, 10,1 pontos percentuais. Em fevereiro, os percentuais eram, respectivamente, 46,6% a 23,4%. Isso representava 23,2 pontos percentuais.
Contra Campos, o cenário é mais confortável num possível segundo turno. Dilma o venceria por 41,3% a 24 %. Essa diferença também foi maior em fevereiro: 48,6% a 18%. A diferença que era de 30,6 pontos percentuais em fevereiro caiu para 17,3 pontos percentuais agora.
O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), atribuiu a queda de Dilma nas pesquisas à “volta da inflação, à corrupção endêmica, promessas feitas e não cumpridas, como a questão da energia elétrica”. Para ele, “tudo isso é percebido”.
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