Em março

Desemprego tem leve alta na Região Metropolitana de Fortaleza

Redação Web/ Agência Brasil | 14h26 | 30.04.2014

Taxa é a menor para o mês de março desde 2009

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Dieese estimou que o contingente de desempregados na RMF foi de 145 mil pessoas

Divulgação

A Região Metropolitana de Fortaleza apresentou leve alta na taxa de desemprego total, que passou de 7,7% em fevereiro para 7,9% em março. A  Pesquisa de Emprego e Desemprego foi divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e mostra, que apesar da alta, a taxa de desemprego total é a menor para o mês de março desde 2009.
No comparativo entre março de 2013 e de 2014, a taxa de desemprego total na RMF apresentou uma redução passando de 8,9% para 7,9% da força laboral. Já o nível de ocupação apresentou elevação de 2,6%, sendo a maior variação em relação aos últimos doze meses.
Postos de trabalho diminuem em março
O Dieese estimou que o contingente de desempregados na RMF foi de 145 mil pessoas, 2 mil a mais do que em fevereiro. Conforme a pesquisa, a diminuição dos postos de trabalho e a saída de pessoas da força de trabalho contribuíram para o aumento do contingente. Apesar da leve alta na taxa de desemprego total, o tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados diminuiu de 27 para 25 semanas, no mesmo período.
Já em relação ao nível de ocupação, a pesquisa mostra que a taxa diminuiu 1,33%  na RMF em decorrência  da redução do número de postos de trabalho na Indústria de Transformação ( -4,4%), na Construção (-4,0%) e nos Serviços (-1,1%), cujos resultados foram atenuados pela ampliação de postos de trabalho no Comércio e Reparação de Veículos (1,4%).
Em março de 2014, também houve retração de 1,2% no número de assalariados, tanto no setor público quanto na iniciativa privada.
Taxa aumenta em outras cinco regiões brasileiras 
A taxa de desemprego aumentou no conjunto das seis regiões pesquisadas pelo Dieese. O índice passou de 10,3%, em fevereiro, para 11%, em março. Foram eliminados 137 mil postos de trabalho, o que elevou o total de desempregados para 2.249.000.
De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego, o nível de ocupação caiu 1,5% em Porto Alegre, 1,3% em Fortaleza, 1,2% no Recife, 0,9% em Belo Horizonte, 0,5% em São Paulo, e 0,2% em Salvador.
A indústria de transformação cortou 88 mil vagas nas seis regiões pesquisadas, com queda de 3,1%; a construção civil eliminou 26 mil postos, queda de 1,7%; o comércio e a reparação de veículos automotores e motocicletas reduziu as vagas em 24 mil, um recuo de 0,7%; e o segmento de serviços manteve-se estável, segundo a PED.