quinta-feira, 27 de março de 2014

HISTÓRICO E CULTURAL

Capital deve ter nova política de preservação ao patrimônio

27.03.2014

A intenção é criar sítios históricos, ao invés de tratar cada monumento com um processo de tombamento específico

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Entre os planos, está abrigar a Escola Jesus Maria José, a Igreja do Pequeno Grande e o Colégio Justiniano de Serpa, equipamentos próximos, em um único conjunto. A medida, conforme a Prefeitura, aumentaria a proteção
FOTO: JOSÉ LEOMAR
Fortaleza apresentará uma nova política com o intuito de preservar os patrimônios históricos e culturais da cidade. Durante coletiva realizada na manhã de ontem, no auditório da Procuradoria Geral de Justiça, o Coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), Alênio Carlos, afirmou que, ao invés de tratar cada edifício ou monumento com um processo de tombamento específico, a intenção é criar conjuntos ou sítios históricos, que protejam a área ao redor do agrupamento de edificações próximas.
"Esse é um modelo que já é adotado com sucesso em Belo Horizonte e aumenta a proteção aos nossos bens históricos. Podemos, por exemplo, criar um conjunto que abrigue o Colégio Justiniano de Serpa, a Igreja do Pequeno Grande e a Escola Jesus Maria José, que estão próximos. Seria apenas um processo, o que aumentaria a proteção às três edificações", coloca.
A ação integra o conjunto de estratégias que vêm sendo preparadas, ao longo do último ano, por uma comissão formada pelo Centro de Apoio Operacional de Proteção à Ecologia, Meio Ambiente, Urbanismo, Paisagismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural (Caomace), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/FCAA), das Secretarias Municipal e Estadual de Cultura, dentre outros órgãos.
Tombamento
O grupo foi criado com o objetivo de promover ações que estimulem o interesse da sociedade pela história e pela preservação do patrimônio do Estado. "Nós, cearenses, não nos preocupamos com a nossa história e precisamos despertar nosso interesse para nosso patrimônio", declara Vanja Fontenele, ex-coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Proteção à Ecologia, Meio Ambiente, Urbanismo, Paisagismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural.

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