FALTA DE UNIDADE
Oposição vive crise de representação na AL
02.01.2014
A ausência de discurso coeso dos opositores do governador Cid Gomes tem enfraquecido ainda mais a oposição na Casa
O ano de 2013 foi de muitas dificuldades para a oposição na Assembleia Legislativa, que, apesar das denúncias e críticas feitas à atual gestão, pouco pôde fazer no que diz respeito à aprovação de matérias, principalmente requerimentos solicitando informações da administração do governador Cid Gomes. Cada vez com menos coro no Legislativo Estadual, os oposicionistas garantem que em 2014 irão atuar com mais firmeza na fiscalização e cobrança ao Governo.
Formado por uma ampla base de apoio, o Governo do Estado tem encontrado facilidade em aprovar as matérias de seu interesse na Assembleia, enquanto a oposição enfrenta dificuldade de afinar o discurso na Casa Foto: JL ROSA
Um dos pontos observados para o baixo desempenho da oposição foi a falta de união e discurso coeso entre o grupo, que já no início do ano perdeu um de seus representantes, o deputado Augustinho Moreira (PV), que de opositor passou a fazer parte da base aliada do Governo como vice-líder da bancada governista. Com um discurso totalmente diferente do que fazia em anos passados, Moreira passou a declarar que não tinha nada a dizer contra a atuação de Cid Gomes, e que na época de opositor fazia apenas considerações pontuais.
Antônio Carlos (PT), que logo ao fim das eleições de 2012 mudou o tom dos discursos, e de líder do Governo passou a fazer questionamentos e se posicionar como opositor da atual gestão, com o passar dos meses, logo após o retorno de outros dois petistas da base governista (Camilo Santana e Professor Pinheiro) esfriou as críticas mais duras que fazia à administração pública e, nos últimos dois meses, pouco reclamou. Tem utilizado o discurso da "independência" e não de oposição, como fazia antes.
Restaram aos ataques contra o Governo do Estado Eliane Novais (PSB), Heitor Férrer (PDT) e Fernanda Pessoa (PR). O suplente de deputado Dr. Guimarães (PV), desafeto político dos Ferreira Gomes em Sobral demorou para mostrar sua posição na Casa, e quando o fez "requentou" pronunciamentos feitos no primeiro semestre pela oposição. Ele passou quatro meses assumindo a vaga do titular Roberto Mesquita (PV), que se diz de oposição, mas que também ao longo do ano tem feito pronunciamentos mais moderados
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O ano de 2013 foi de muitas dificuldades para a oposição na Assembleia Legislativa, que, apesar das denúncias e críticas feitas à atual gestão, pouco pôde fazer no que diz respeito à aprovação de matérias, principalmente requerimentos solicitando informações da administração do governador Cid Gomes. Cada vez com menos coro no Legislativo Estadual, os oposicionistas garantem que em 2014 irão atuar com mais firmeza na fiscalização e cobrança ao Governo.
Formado por uma ampla base de apoio, o Governo do Estado tem encontrado facilidade em aprovar as matérias de seu interesse na Assembleia, enquanto a oposição enfrenta dificuldade de afinar o discurso na Casa Foto: JL ROSA
Um dos pontos observados para o baixo desempenho da oposição foi a falta de união e discurso coeso entre o grupo, que já no início do ano perdeu um de seus representantes, o deputado Augustinho Moreira (PV), que de opositor passou a fazer parte da base aliada do Governo como vice-líder da bancada governista. Com um discurso totalmente diferente do que fazia em anos passados, Moreira passou a declarar que não tinha nada a dizer contra a atuação de Cid Gomes, e que na época de opositor fazia apenas considerações pontuais.
Antônio Carlos (PT), que logo ao fim das eleições de 2012 mudou o tom dos discursos, e de líder do Governo passou a fazer questionamentos e se posicionar como opositor da atual gestão, com o passar dos meses, logo após o retorno de outros dois petistas da base governista (Camilo Santana e Professor Pinheiro) esfriou as críticas mais duras que fazia à administração pública e, nos últimos dois meses, pouco reclamou. Tem utilizado o discurso da "independência" e não de oposição, como fazia antes.
Restaram aos ataques contra o Governo do Estado Eliane Novais (PSB), Heitor Férrer (PDT) e Fernanda Pessoa (PR). O suplente de deputado Dr. Guimarães (PV), desafeto político dos Ferreira Gomes em Sobral demorou para mostrar sua posição na Casa, e quando o fez "requentou" pronunciamentos feitos no primeiro semestre pela oposição. Ele passou quatro meses assumindo a vaga do titular Roberto Mesquita (PV), que se diz de oposição, mas que também ao longo do ano tem feito pronunciamentos mais moderados
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