Agricultores invadem local de cerimônia de Dilma no Rio Grande do Sul
Folhapress | 14h09 | 11.10.2013
Agricultores do interior gaúcho fazem um protesto em Novo Hamburgo (RS) dentro do centro de eventos onde a presidente Dilma Rousseff participará de cerimônia na tarde desta sexta-feira (11).
Os manifestantes, ligados à Fetraf (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar), estão em frente ao palco que será usado em uma formatura de alunos de um programa federal.
Os agricultores protestam contra a demarcação de terras indígenas no Estado e pedem ajuda do governo federal. Os manifestantes são da região norte do Rio Grande do Sul, onde há disputas de terras entre pequenos proprietários e comunidades indígenas.
A dirigente da federação Cleonice Back afirma que nas últimas semanas os indígenas invadiram propriedades e que não há avanço nas negociações. "Queremos falar com a presidente sobre uma saída para os nossos agricultores, que estão sendo expulsos de terras onde estão há mais de cem anos."
Os agricultores estimam em 300 o número de manifestantes e dizem que só sairão do local se houver um encontro com a presidente. Os atritos entre indígenas e agricultores no Estado se intensificaram neste ano. Em agosto, índios fizeram um protesto em frente ao palácio do governo em Porto Alegre que acabou em confronto com a polícia.
O governo do Estado prometeu ajudar a pagar indenizações aos agricultores. A Prefeitura de Novo Hamburgo, que organiza a cerimônia, e a direção do centro de eventos ainda não se manifestaram. Além da formatura, Dilma também deverá inaugurar uma escola em Novo Hamburgo.
Os manifestantes, ligados à Fetraf (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar), estão em frente ao palco que será usado em uma formatura de alunos de um programa federal.
Os agricultores protestam contra a demarcação de terras indígenas no Estado e pedem ajuda do governo federal. Os manifestantes são da região norte do Rio Grande do Sul, onde há disputas de terras entre pequenos proprietários e comunidades indígenas.
A dirigente da federação Cleonice Back afirma que nas últimas semanas os indígenas invadiram propriedades e que não há avanço nas negociações. "Queremos falar com a presidente sobre uma saída para os nossos agricultores, que estão sendo expulsos de terras onde estão há mais de cem anos."
Os agricultores estimam em 300 o número de manifestantes e dizem que só sairão do local se houver um encontro com a presidente. Os atritos entre indígenas e agricultores no Estado se intensificaram neste ano. Em agosto, índios fizeram um protesto em frente ao palácio do governo em Porto Alegre que acabou em confronto com a polícia.
O governo do Estado prometeu ajudar a pagar indenizações aos agricultores. A Prefeitura de Novo Hamburgo, que organiza a cerimônia, e a direção do centro de eventos ainda não se manifestaram. Além da formatura, Dilma também deverá inaugurar uma escola em Novo Hamburgo.
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