COMBATE AO CRACK
CE recebe material para segurança
21.06.2013
Os equipamentos foram todos doados pelo Ministério da Justiça e, juntos, custaram mais de R$ 6 milhões
Ao todo, o Ceará recebeu do governo federal três bases móveis de videomonitoramento, com o objetivo de fortalecer o policiamento ostensivo e de proximidade em cenas de uso de drogas. Os equipamentos, doados pelo Ministério da Justiça, que juntos custaram mais de R$ 6 milhões, é uma das ações de segurança pública previstas pelo Programa "Crack, é possível vencer".
Palácio da Abolição sediou evento para assinatura de adesão de várias cidades ao programa ´Crack, é possível vencer´, do governo federal FOTO: JOSÉ LEOMAR
Cada base móvel irá monitorar um território em que serão instaladas 20 câmeras fixas de videomonitoramento, contando com o apoio de duas viaturas, duas motocicletas, 50 pistolas de condutividade elétrica e 150 espargidores de pimenta.
A previsão é que as regiões monitoradas sejam o Grande Bom Jardim, o Centro e Serviluz. A base funciona como um pequeno centro de comando e controle adaptado a um micro-ônibus, auxiliando em ações conjuntas de prevenção e enfrentamento da violência, coibindo o tráfico de drogas, identificando traficantes e mapeando o fluxo das atividades criminosas.
Sobre a questão, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Maria Filomena de Luca Miki, esclareceu que os espargidores e armas de condutividade elétrica não são para a cena de uso com o usuário.
Tráfico
"Estes policiais terão uma alternativa ao enfrentamento às organizações criminosas e ao tráfico de drogas. Ao fazerem uso de armamento menos letal quando não necessário usar o armamento letal". De acordo com ela, todos os policiais terão uma instrução de nivelamento junto com os profissionais da saúde e com a assistência social. "É para isso que eles são treinados, para uso diferenciado da força, e não o uso progressivo. Eles terão equipamentos de defesa a altura dos ataques que estarão recebendo", reforça a secretária nacional.
Segundo Miki, as câmeras de monitoramento servirão como um olhar diferenciado e também um aumento da capacidade de inteligência do policial para o enfrentamento a organização criminosa e o tráfico de drogas. "Estes equipamentos irão ajudar a Polícia no enfrentamento do tráfico, e assim não ter que entrar na cena de uso e se deparar com o usuário. Isso é um problema da saúde e da assistência", disse Regina Miki.
A assessora de Políticas Públicas sobre Drogas, Socorro França, afirma que já foram capacitadas três turmas da Polícia Militar, e agora está sendo capacitada a Guarda Municipal. Ao todo, 90 policiais já fizeram o curso. A cidade de Fortaleza é a terceira a receber os equipamentos. São Paulo e Rio de Janeiro foram as duas primeiras capitais brasileiras contempladas.
No que tange o âmbito do cuidado e prevenção, Socorro França informou que já encontra-se em processo licitatório o Centro de Desintoxicação, com capacidade para 240 vagas por mês.
Sobre o resultado da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde Fortaleza é a capital nordestina com o maior percentual (3,8%) de estudantes do 9º ano do ensino fundamental que experimentaram crack dez vezes ou mais, a assessora avaliou o resultado como fruto da carência de uma política de prevenção mais massiva. "Temos que trabalhar para expandir estas políticas, este é um desafio que vamos vencer", reforça a assessora de políticas públicas sobre drogas, Socorro França.
THAYS LAVORREPÓRTER
Ao todo, o Ceará recebeu do governo federal três bases móveis de videomonitoramento, com o objetivo de fortalecer o policiamento ostensivo e de proximidade em cenas de uso de drogas. Os equipamentos, doados pelo Ministério da Justiça, que juntos custaram mais de R$ 6 milhões, é uma das ações de segurança pública previstas pelo Programa "Crack, é possível vencer".

Cada base móvel irá monitorar um território em que serão instaladas 20 câmeras fixas de videomonitoramento, contando com o apoio de duas viaturas, duas motocicletas, 50 pistolas de condutividade elétrica e 150 espargidores de pimenta.
A previsão é que as regiões monitoradas sejam o Grande Bom Jardim, o Centro e Serviluz. A base funciona como um pequeno centro de comando e controle adaptado a um micro-ônibus, auxiliando em ações conjuntas de prevenção e enfrentamento da violência, coibindo o tráfico de drogas, identificando traficantes e mapeando o fluxo das atividades criminosas.
Sobre a questão, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Maria Filomena de Luca Miki, esclareceu que os espargidores e armas de condutividade elétrica não são para a cena de uso com o usuário.
Tráfico
"Estes policiais terão uma alternativa ao enfrentamento às organizações criminosas e ao tráfico de drogas. Ao fazerem uso de armamento menos letal quando não necessário usar o armamento letal". De acordo com ela, todos os policiais terão uma instrução de nivelamento junto com os profissionais da saúde e com a assistência social. "É para isso que eles são treinados, para uso diferenciado da força, e não o uso progressivo. Eles terão equipamentos de defesa a altura dos ataques que estarão recebendo", reforça a secretária nacional.
Segundo Miki, as câmeras de monitoramento servirão como um olhar diferenciado e também um aumento da capacidade de inteligência do policial para o enfrentamento a organização criminosa e o tráfico de drogas. "Estes equipamentos irão ajudar a Polícia no enfrentamento do tráfico, e assim não ter que entrar na cena de uso e se deparar com o usuário. Isso é um problema da saúde e da assistência", disse Regina Miki.
A assessora de Políticas Públicas sobre Drogas, Socorro França, afirma que já foram capacitadas três turmas da Polícia Militar, e agora está sendo capacitada a Guarda Municipal. Ao todo, 90 policiais já fizeram o curso. A cidade de Fortaleza é a terceira a receber os equipamentos. São Paulo e Rio de Janeiro foram as duas primeiras capitais brasileiras contempladas.
No que tange o âmbito do cuidado e prevenção, Socorro França informou que já encontra-se em processo licitatório o Centro de Desintoxicação, com capacidade para 240 vagas por mês.
Sobre o resultado da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde Fortaleza é a capital nordestina com o maior percentual (3,8%) de estudantes do 9º ano do ensino fundamental que experimentaram crack dez vezes ou mais, a assessora avaliou o resultado como fruto da carência de uma política de prevenção mais massiva. "Temos que trabalhar para expandir estas políticas, este é um desafio que vamos vencer", reforça a assessora de políticas públicas sobre drogas, Socorro França.
THAYS LAVORREPÓRTER
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