ORGÂNICOS
Os benefícios para a saúde humana e ambiental
21.05.2013
As boas práticas à mesa incluem desde o zelo com a origem e o sistema de produção do alimento. Entre as escolhas estão as frutas, verduras e legumes in natura
Produtos orgânicos ou convencionais? Eis a questão. O preço e a dificuldade de encontrar frutas, verduras e legumes in natura ainda afugentam os consumidores, mesmo os mais cientes das vantagens que eles representam para a saúde, pois auxiliam na prevenção de doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes e obesidade.
Produtos frescos e de boa procedência são vitais para uma dieta saudável FOTO: HONÓRIO BARBOSA
Os alimentos orgânicos resultam de um sistema de produção onde são empregadas técnicas isentas de pesticidas sintéticos, fertilizantes químicos, medicamentos veterinários, organismos geneticamente modificados, conservantes, aditivos e irradiação. Também são utilizadas práticas de gestão e manejo que não poluem os mananciais e evitam a erosão do solo.
É esse conjunto de práticas que assegura produtos de melhor qualidade em aroma, sabor e, principalmente, por sua baixa toxidade e maior durabilidade.
Segundo a nutricionista Maria Soraia Pinto, mestre em Saúde Pública, alguns estudos sugerem que os efeitos dos agrotóxicos estão associados a uma série de doenças, incluindo disfunções neurológicas (Doença de Alzheimer), alguns tipos de câncer (especialmente os hormônio-dependentes), problemas respiratórios, infertilidade e má- formação congênita.
"É importante citar que tais problemas atingem tanto o consumidor como o agricultor que aplica os produtos no campo", diz Maria Soraia, doutoranda em Saúde Coletiva de ampla parceria da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de Fortaleza (Unifor) e Universidade Estadual do Ceará (Uece).
Higienizar é preciso
Para avaliar o volume de resíduos e agrotóxicos que chegam à mesa do consumidor, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária realiza o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). Segundo dados de 2010, pimentão, morango e pepino lideram a lista composta pelos itens com maior número de amostras contaminadas por agrotóxicos. Nos testes, a alface e a cenoura também apresentam altos índices de contaminação e merecem atenção e cuidados.
Lavar os alimentos em água corrente não é suficiente para retirar a carga de agrotóxicos. Eles devem ser higienizados para a retirada dos elementos químicos presentes na superfície. "As frutas e hortaliças devem ser higienizadas com água sanitária sem perfume ou hipoclorito de sódio e água corrente. Não esquecer de submeter frutas e verduras com casca ao mesmo processo, pois ao cortá-las, é possível contaminá-las internamente", destaca a nutricionista.
Salienta, ainda, que o hábito de adicionar vinagre à água para limpar frutas e legumes não contribui, efetivamente, para isentar os alimentos de impurezas danosas à saúde. Tal conduta não elimina bactérias e elementos químicos, ajudando apenas a soltar a terra e os insetos presos aos legumes, frutas e verduras.
Produtos orgânicos ou convencionais? Eis a questão. O preço e a dificuldade de encontrar frutas, verduras e legumes in natura ainda afugentam os consumidores, mesmo os mais cientes das vantagens que eles representam para a saúde, pois auxiliam na prevenção de doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes e obesidade.
Produtos frescos e de boa procedência são vitais para uma dieta saudável FOTO: HONÓRIO BARBOSA
Os alimentos orgânicos resultam de um sistema de produção onde são empregadas técnicas isentas de pesticidas sintéticos, fertilizantes químicos, medicamentos veterinários, organismos geneticamente modificados, conservantes, aditivos e irradiação. Também são utilizadas práticas de gestão e manejo que não poluem os mananciais e evitam a erosão do solo.
É esse conjunto de práticas que assegura produtos de melhor qualidade em aroma, sabor e, principalmente, por sua baixa toxidade e maior durabilidade.
Segundo a nutricionista Maria Soraia Pinto, mestre em Saúde Pública, alguns estudos sugerem que os efeitos dos agrotóxicos estão associados a uma série de doenças, incluindo disfunções neurológicas (Doença de Alzheimer), alguns tipos de câncer (especialmente os hormônio-dependentes), problemas respiratórios, infertilidade e má- formação congênita.
"É importante citar que tais problemas atingem tanto o consumidor como o agricultor que aplica os produtos no campo", diz Maria Soraia, doutoranda em Saúde Coletiva de ampla parceria da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de Fortaleza (Unifor) e Universidade Estadual do Ceará (Uece).
Higienizar é preciso
Para avaliar o volume de resíduos e agrotóxicos que chegam à mesa do consumidor, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária realiza o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). Segundo dados de 2010, pimentão, morango e pepino lideram a lista composta pelos itens com maior número de amostras contaminadas por agrotóxicos. Nos testes, a alface e a cenoura também apresentam altos índices de contaminação e merecem atenção e cuidados.
Lavar os alimentos em água corrente não é suficiente para retirar a carga de agrotóxicos. Eles devem ser higienizados para a retirada dos elementos químicos presentes na superfície. "As frutas e hortaliças devem ser higienizadas com água sanitária sem perfume ou hipoclorito de sódio e água corrente. Não esquecer de submeter frutas e verduras com casca ao mesmo processo, pois ao cortá-las, é possível contaminá-las internamente", destaca a nutricionista.
Salienta, ainda, que o hábito de adicionar vinagre à água para limpar frutas e legumes não contribui, efetivamente, para isentar os alimentos de impurezas danosas à saúde. Tal conduta não elimina bactérias e elementos químicos, ajudando apenas a soltar a terra e os insetos presos aos legumes, frutas e verduras.
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