IGREJA
CNBB faz críticas ao casamento gay
17.05.2013
Brasília. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) criticou ontem, a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga cartórios a celebrarem o casamento entre pessoas de mesmo sexo. "Criar normas não é competência do Judiciário. A atribuição é do Congresso", afirmou o vice-presidente da CNBB em exercício, o bispo de Ponta Grossa Sergio Arthur Braschi.
O bispo Sérgio Braschi diz que a união gay não se equipara ao casamento ou à família FOTO: AGÊNCIA BRASIL
Numa nota divulgada ontem a CNBB afirma estar unida a todos que "legítima e democraticamente se manifestam contrários a tal resolução". Além de julgar que o CNJ extrapolou suas competências, a CNBB argumenta que uniões de pessoas de mesmo sexo não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família. "O casamento tem como pressuposto a reciprocidade entre homem e mulher, a possibilidade de procriação", completou Braschi.
Ele ressaltou, no entanto, ser necessário respeitar a opção de vida das pessoas e que o Estado deve procurar resguardar que direitos dessas uniões sejam respeitados. A nota foi apresentada na conclusão do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB, uma reunião iniciada dia 14 entre presidentes regionais e integrantes de comissões para discutir assuntos da atualidade.
Embora avalie que a resolução do CNJ gere "confusão de competências", a CNBB não tem intenção de questionar a legalidade da medida.
O Conselho Episcopal também criticou a proposta de reduzir a maioridade penal. "A medida seria injusta com adolescentes. É preciso cuidado para não se deixar levar pela comoção", afirmou o secretário geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília, d. Leonardo Steiner.
O bispo Sérgio Braschi diz que a união gay não se equipara ao casamento ou à família FOTO: AGÊNCIA BRASIL
Numa nota divulgada ontem a CNBB afirma estar unida a todos que "legítima e democraticamente se manifestam contrários a tal resolução". Além de julgar que o CNJ extrapolou suas competências, a CNBB argumenta que uniões de pessoas de mesmo sexo não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família. "O casamento tem como pressuposto a reciprocidade entre homem e mulher, a possibilidade de procriação", completou Braschi.
Ele ressaltou, no entanto, ser necessário respeitar a opção de vida das pessoas e que o Estado deve procurar resguardar que direitos dessas uniões sejam respeitados. A nota foi apresentada na conclusão do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB, uma reunião iniciada dia 14 entre presidentes regionais e integrantes de comissões para discutir assuntos da atualidade.
Embora avalie que a resolução do CNJ gere "confusão de competências", a CNBB não tem intenção de questionar a legalidade da medida.
O Conselho Episcopal também criticou a proposta de reduzir a maioridade penal. "A medida seria injusta com adolescentes. É preciso cuidado para não se deixar levar pela comoção", afirmou o secretário geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília, d. Leonardo Steiner.
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