IOF 03/04/2013
Crédito será mais competitivo, diz Mantega
Fim do IOF tem como objetivo tornar mais barato o financiamento dos setores envolvidos em infraestrutura e incentivar retomada do crescimento
NOTÍCIA
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o fim do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o financiamento de máquinas pretende “tornar mais competitivo o crédito dos bancos para bens de capital, para investimento”.
O governo zerou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) do financiamento para aquisição e produção de bens de capital (máquinas), produção de bens de consumo para exportação, setor elétrico e obras de infraestrutura e logística (concessões), entre outros.
A medida foi publicada no “Diário Oficial da União” e já está em vigor. O objetivo é tornar mais barato o financiamento dos setores envolvidos em infraestrutura no momento em que a economia dá sinais mais claros de retomada da atividade.
Essas operações de crédito já estavam com a taxa de juros reduzida por fazerem parte do PSI (Programa de Sustentação do Investimento). Pelo PSI, a taxa de juros cobradas são de 3% ao ano neste primeiro semestre e de 3,5% a partir de julho. O prazo de financiamento do programa é de 20 anos com carência de até 36 meses.
As novas regras valem para empréstimos com recursos públicos e privados. O IOF também foi zerado para o financiamento “a estruturas para exportação de granéis líquidos, a projetos de engenharia e à inovação tecnológica”.
Mantega disse ainda que a medida reforça a liberação de compulsório [parcela dos depósitos que os bancos são obrigados a recolher no Banco Central], promovida pelo governo federal.
“Liberamos o compulsório para os bancos com essa finalidade: para emprestar para investimentos, investimentos de longo prazo. Nós tiramos o IOF para [o crédito] ficar mais barato”, disse o ministro. No final de 2012, o governo liberou R$ 15 bilhões em recursos de compulsórios para que os bancos emprestem com as condições do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), destinado a aquisição de bens de capital e projetos de infraestrutura. (da Folhapress)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
As operações de crédito pra a área já estavam com taxa de juros reduzida. Agora, ganham novo incentivo com a liberação de tributo nos empréstimos que visam estruturação, incluindo engenharia e novas tecnologias
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