quinta-feira, 26 de abril de 2018

GRIPE, H1N1 E INFLUENZA Secretaria diz que postos de saúde receberam novo lote de vacinas nesta quarta-feira

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que todos os postos de saúde da Capital receberam vacinas nesta quarta-feira, 25, que seriam suficientes para atender a população até esta sexta-feira à tarde.
 
Conforme a coordenadora de imunização, Vanessa Soldatelli, as unidades de saúde com maior demanda receberam maiores quantidades de vacina. Vanessa diz que as pessoas não devem ter pressa na ida aos postos de saúde, visto que haverá vacinas para todos os grupos prioritários.  
 
"Próximo sábado receberemos outro lote de vacinas para final de semana e próxima semana também", diz Vanessa. O grupo prioritário é formado por pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada de ensino, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas e os funcionários do sistema prisional. 
 

Até agora, informa a coordenadora, 30% deste público já foi imunizado, o equivalente a mais de 160 mil pessoas. "Ainda estamos apurando os dados, mas pelo número de doses distribuídas e apuradas, podemos ter esta expectativa". 

A reportagem do O POVO Online visitou quatro postos de saúde: Paulo Marcelo, no Centro da Cidade, Posto de Saúde Pio XII, Luis Costa, no bairro Benfica, e Maria José Turbay, no Vila União. No Posto Paulo Marcelo, cerca de 25 pessoas se organizavam em fila para aguardar a imunização. No local, aguardando na fila, a aposentada Maria Lucia diz que já tinha passado por outra unidade antes de ir ao Paulo Marcelo, mas disse que não havia mais estoque. A coordenadora do posto foi procurada, mas não foi localizada pela reportagem. 
 
No Posto Maria José Turbay, no Vila União, pessoas esperavam vacina contra gripe. Uma pessoa estava encarregada de aplicar a imunização (Foto: Carlos Holanda/Especial para O POVO)
 
 
No Posto de Saúde Luis Costa, embora houvesse um grande número de pessoas, a fila estava fluindo. 
 
No Posto de Saúde Pio XII, pessoas se queixaram da espera pela vacina. A coordenação do local não quis conceder entrevista (Foto: Carlos Holanda/Especial para O POVO)
 

Já no posto de saúde Pio XII, o aposentado Tabosa Pinheiro disse, às 14h54min, que está esperando no local desde 13 horas. "Estamos aguardando sem perspectiva de chegada. É uma esperança traidora porque na televisão diz que os postos não faltam vacina, mandando o povo ir e, quando chega, volta. A realidade é essa, é uma propagando mentirosa". Ele ainda disse que, além dele, viu idosas indo embora. A reportagem entrou na sala de coordenação da unidade. Uma funcionária da coordenação se recusou a conceder entrevista. 
 
No Posto Paulo Marcelo, as pessoas eram atendidas de cinco em cinco (Foto: Carlos Holanda/Especial para O POVO)
 

Na unidade Maria José Turbay, eram 15h45min quando uma funcionária carregando doses da vacina disse à reportagem que restavam apenas 30 doses. O tamanho da fila, entretanto, superava o número de 30 pessoas. Além disso, a aplicação da vacina estava a cargo de uma só pessoa. Ao receber a informação, o vigilante noturno Francisco Cosmo ficou aliviado, uma vez que estava prestes a ser atendido. "Está andando devagar, porque é um atendente só. Normal", limitou-se a dizer.

Pós-vacina

A coordenadora Vanessa diz que a vacina leva 15 a 21 dias para imunizar o organismo. Deste modo, cada pessoa imunizada ainda deve manter os cuidados de prevenção. Ela diz que daqui a 2 ou 3 semanas os casos reduzirão significativamente. 
CARLOS HOLANDA

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