segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Naufrágio em Roraima é o terceiro no País em quatro dias

Duas crianças e duas adolescentes morreram após uma canoa virar no último sábado, 26, em um braço do Rio Água Boa, a 40 quilômetros do município de Caracaraí, no sul de Roraima. A canoa transportava dez pessoas: três adultos (irmãos) e sete crianças e adolescentes, entre 3 e 14 anos de idade. A família pescava no momento do acidente. Esse é o terceiro grande naufrágio no país em quatro dias.

O Corpo de Bombeiros de Roraima localizou ontem, 27, os corpos de duas crianças (de 3 e 4 anos) e de uma adolescente de 14 anos. Uma menina de 12 anos foi socorrida no momento do naufrágio, mas não resistiu.
Segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros de Roraima, a canoa estava superlotada. Os sobreviventes relataram aos bombeiros que, quando um dos adultos pegou um peixe, as crianças se assustaram, com o movimento, e a canoa virou. Por meio de panfletos, os bombeiros prometem intensificar a conscientização de segurança nas embarcações.
Estatísticas

Este é o terceiro acidente grave que ocorre com embarcações no Brasil em menos de quatro dias. Dois acidentes, um em Salvador, na Bahia e outro em Belém, no Pará, chocaram o país na semana passada e serviram para aumentar as estatísticas e chamar atenção para a necessidade de intensificar as medidas de segurança na proteção de quem usa este meio de transporte. Segundo a Marinha do Brasil, de janeiro a agosto deste ano foram registrados 107 naufrágios, contra 95 casos no mesmo período de 2016, um crescimento de 12,63%. (com informações da Agência Brasil)

Saiba mais
Naufrágios
Na madrugada de quarta-feira, 23, uma embarcação naufragou no rio Xingu, no estado do Pará. A embarcação não estava legalizada e fazia o transporte de passageiros de forma clandestina. Ao menos 21 pessoas morreram, de acordo com as estimativas mais recentes. Já na última quinta-feira, 24, uma lancha com 124 pessoas a bordo naufragou no trajeto entre a ilha de Itaparica e Salvador, deixando ao menos 23 mortos. Os acidentes expõem a precariedade do transporte náutico no Brasil.

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