domingo, 14 de maio de 2017

Segurança pública. Governo Federal ajudará estados com segurança em áreas perigosas

General Etchegoyen: Estado não consegue garantir segurança sozinho JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
General Etchegoyen: Estado não consegue garantir segurança sozinho JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
O Governo Federal vai iniciar novo plano em segurança pública para atuação em locais específicos. O projeto piloto será feito no Rio de Janeiro, com o consentimento do Governo do Estado, e seguirá diretrizes do Plano Nacional de Segurança Pública, lançado em janeiro. “O Plano Nacional de Segurança Pública é o pano de fundo do plano que está sendo feito agora”, anunciou o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen.
Ele salientou que o governo do Rio de Janeiro tem feito avanços no combate à criminalidade e elogiou o secretário da Segurança Pública do Estado, Antônio Roberto de Sá. No entanto, frisou que o entendimento do Governo Federal é que o Rio não consegue resolver sozinho o problema da violência. “Segurança pública não é competência da União. O que a União está fazendo é abraçar o problema por entender que não há mais possibilidade do estado resolver sozinho”, disse.
Na última semana, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), cobrou o Governo Federal pela omissão em relação a facções criminosas. Governadores do Nordeste divulgaram carta pedindo apoio da União.
Longo prazo
No dia 26 de maio será apresentado ao presidente Michel Temer um planejamento operacional setorial elaborado pelo governo. A área de combate à criminalidade será coordenada por comitê que envolve as áreas de Defesa, Justiça e GSI, a exemplo do que foi feito na Olimpíada, em 2016. A área social será coordenada pelo ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra.
O ministro ressaltou que o problema de segurança no Rio de Janeiro não deve ser tratado com “decisões tomadas de afogadilho”, mas com plano consistente. “Estamos tratando de um plano de longo prazo. Não resolvemos a situação do Estado tomando decisões pressionados por esse ou aquele problema. Precisamos de um plano consistente, de longo prazo”.

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