A Procuradoria da República deve entregar suas considerações até 2 de junho, a Petrobras, assistente da acusação, 6 de junho, e a defesa, 20 de junho. A partir daí, como Moro costuma dar agilidade às suas sentenças, a decisão final do caso é esperada para o fim de junho, após as alegações dos advogados do ex-presidente.
A defesa do petista e a força-tarefa da Operação Lava Jato haviam solicitado o depoimento da arquiteta da OAS Jessica Monteiro Malzone, mas Moro negou a oitiva “por não reputar a prova relevante”.
As negativas de Moro e a fixação dos prazos ocorrem cinco dias depois do primeiro encontro do ex-presidente com o juiz em Curitiba. O depoimento de Lula durou quase cinco horas e reuniu cerca de 5 mil apoiadores do lado de fora do prédio.
A defesa do petista pediu também ao juiz que a construtora OAS e a OAS Empreendimentos informassem “quais seriam as empresas que realizariam auditoria sobre elas e depois para que estas sejam instadas a informar se teriam conhecimento se o acusado teria praticado algum ilícito ou se houve irregularidade na transferência do empreendimento Solaris da Bancoop para a OAS Empreendimentos”. Moro avaliou, contudo, que “a prova é absolutamente desnecessária”.
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