No entanto, segundo Janot, foram já feitos 160 acordos dentro da Lava Jato e que, desse total, 136, ou 85%, foram feitos com réus em liberdade.
O procurador disse ainda que a delação premiada não é “jabuticaba”. “Não é uma invenção tupiniquim. Não nasceu assim de alguém que acordou de manhã e disse: ‘hoje tive uma grande ideia’. É coisa que vem sendo trabalhada, que vem sendo matutada, que vem sendo pensada”, afirmou. Conforme o procurador, “muitos comentários, sem muito fundamento, sobre o que é essa história (o instituto da delação)”.
Após defesa no Senado, no ano passado, da proibição de réus presos firmarem acordo de delação, Janot afirmou que vai levar ao STF o debate. “Como vai discriminar entre réus presos e soltos, permitindo que o solto possa fazer e o preso não possa fazer? Se houve iniciativa nesse sentido, vamos levar ao STF”, avisou.
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