As cinco mortes por chikungunya foram registradas em Beberibe, Caucaia, Pacajus, e Fortaleza. Na capital ocorreram dois casos. Ao todo, 41.723 casos de chikungunya foram notificados no Estado por meio do monitoramento até 13 de maio. O número alto ainda pode apresentar subnotificação.
A confirmação das mortes pela arbovirose passa pela investigação de critérios clínicos (sintomas da doença), epidemiológico (se o desenvolvimento da doença combina com o padrão já conhecido pelos profissionais da saúde) e laboratorial (sorologia ou análise patológica pós-morte).
De acordo com pacientes, o resultado do exame laboratorial na rede pública demora 50 dias para ser concluído. -->-->
-->-->-->-->Sobre isso, a Sesa explica que o exame laboratorial não é o único critério para notificação. Em período de epidemia, o epidemiológico também é utilizado para registro. As notificações são feitas pelos municípios e monitoradas pela Secretaria de saúde.
Dengue e zika
As notificações de dengue já estão menores dos que a de chikungunya, em 2017. Foram notificados 32.628 casos da doença, sendo que 7.170 foram confirmados em 110 municípios cearenses.
Entre os casos de dengue confirmados, seis foram anotados como graves. Desses, três geraram morte dos pacientes, em Fortaleza, Maracanaú e Tabuleiro do Norte. Outras 35 mortes estão em investigação.
Em relação à zika, foram registradas 1.249 notificações, sendo 125 já foram confirmadas.
Enfrentamento
Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 12, a Sesa apresentou algumas medidas para enfrentamento do Aedes: 30 equipamentos pulverizadores acoplados a veículos (Fumacê); liberação de Equipamentos de Proteção Individual; 230 equipamentos portáteis de pulverização; 10 mil rolos de telas adquiridos (um rolo é suficiente para a cobertura de 25 grandes depósitos); e fornecimento de material de apoio aos agentes de controle de endemias municipais.
A secretaria também informa que diminuiu a periodicidade do boletim de arboviroeses de mensal para semanal, alertando aos gestores e profissionais de saúde a intensificação do processo de vigilância (notificação, investigação e análise do perfil epidemiológico e principais áreas acometidas), o manejo clínico adequado do paciente e ações de controle vetorial.
Também cita a inclusão dos casos suspeitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de acordo com o Plano Estadual de Vigilância e Controle das Arboviroses 2017/2018.
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