“Isso traz um impacto muito positivo. Vamos ter redução de homicídios, assaltos e comércio de drogas. A gente precisa muito da Polícia Civil, com trabalho de investigação e inteligência”, planeja o secretário. Com atuação de 250 agentes da segurança pública, a ação na Comunidade dos Treze ocorreu no início da manhã, às 5 horas, e foi comandada pela Delegacia de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD).
Oito pessoas foram capturadas. Quatro delas já com mandados judiciais expedidos pela Justiça, acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas na comunidade. Outros dois homens foram presos por porte ilegal de arma e dois adolescentes apreendidos por estar com simulacro de revólver e drogas.
Mandados coletivos
Para a operação, foi expedido um mandado de busca e apreensão coletivo, que abrange todas as residências de um determinado perímetro. No caso da operação de ontem, 250 casas foram vistoriadas pelos policiais. “A gente indica à Justiça qual é a área (da investigação) e os alvos em potencial, mas o trabalho ficaria incompleto se não conseguisse revistar todas as casas”, argumenta André Costa.
Segundo ele, os acusados usavam as casas dos moradores da comunidade para esconder armas e drogas. “A ação da Polícia foi cortês nesses casos. Para cidadão de bem, a gente tem que trabalhar como servidores, mas para bandidos, a gente é autoridade. Tem que impor respeito”, separa.
De acordo com o coordenador da Coordenadoria Integrada de Planejamento Operacional (Copol), delegado Fernando Menezes, a investigação da delegacia de Aquiraz, a partir das denúncias de tráfico, identificou o perímetro em que o fluxo de entorpecentes era maior. Conforme o organizador, essa operação seria semelhante à Nômades, que já foi realizada na comunidade Muro Alto, na Sapiranga, e no bairro Serviluz.
JéSSIKA SISNANDO | RôMULO COSTA
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