terça-feira, 16 de maio de 2017

Alckmin reage por candidatura

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) AGÊNCIA BRASIL
Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) AGÊNCIA BRASIL
Nada está perdido, ao menos por enquanto. Esse é o recado que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tem buscado passar a aliados um mês após ter seu nome incluído na lista de políticos suspeitos de receber doações da Odebrecht via caixa 2 e ficar na pior posição entre os tucanos em pesquisa Datafolha de intenção de votos para 2018.
A ordem é mostrar que a disputa pela indicação do partido só começou, que Alckmin está vivo no jogo e não pretende "jogar a toalha".
Como estratégia, o tucano lançou novas peças publicitárias que exaltam a capacidade de gerar empregos, adotou uma agenda positiva, com inaugurações e nomeações de novos servidores, e retomou o plano de fazer viagens para fora do Estado - no sábado, participou de uma colheita de café no Espírito Santo e, até a próxima quinta, cumpre compromissos nos Estados Unidos para divulgar seu programa de concessões.
O roteiro pelos EUA tem o prefeito de São Paulo, João Doria, como companhia. Também cotado para disputar uma vaga na corrida presidencial de 2018, o prefeito tem a vantagem de não ter sido citado na Lava Jato.

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