Também participaram da cerimônia o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e o ministro da Cultura, Roberto Freire. O governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital, João Doria (PSDB), também estiveram presentes, assim como o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Kentaro Sonoura, e do cônsul-geral do Japão, Takahiro Nakamae.
Segundo Temer, na reunião bilateral que teve com o vice-primeiro-ministro japonês logo antes da inauguração, transmitiu para o representante do país as reformas que seu governo está fazendo no Brasil, sobretudo sobre a reforma trabalhista. "As reformas fundamentais geram, em primeiro momento, incompreensões, contestações, que fazem parte da democracia plena que vivemos no nosso País. Mas as instituições aqui funcionam com toda regularidade e o povo brasileiro é otimista. Por isso, nós dizemos, aconteça o que acontecer, haja ou não protestos, o Brasil continuará a trabalhar", afirmou o presidente.
Temer ainda disse que essa mensagem era direcionada aos investidores estrangeiros, especialmente aos japoneses, com objetivo de dar tranquilidade a eles. "Estamos desobstruindo os problemas da economia e eliminando o desemprego", completou.
Segundo ele, a Japan House aproximará cada vez mais os brasileiros e os japoneses na cultura e nos negócios. Durante o discurso Temer, também exaltou os costumes e tradições japonesas e disse que, apesar de espaço ficar na cidade de São Paulo, todo o Brasil homenageia a comunidade japonesa. "É uma alegria sediar a primeira Casa do Japão do mundo". O espaço na capital paulista é o primeiro projeto desse tipo a ser inaugurado, mas há iniciativas similares em Londres e Los Angeles.
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