Os trabalhos se concentram num trecho de 37 km entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol. As equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) trabalham com apoio do Exército e da Polícia Rodoviária Federal. "A ação das forças de segurança mantém a ordem e as condições necessárias para que os materiais de reparo da rodovia cheguem aos pontos críticos e em volumes suficientes". Elas cooperam, por exemplo, para desfazer as filas duplas de caminhões e permitir a passagem das equipes de manutenção.
O transporte de soja pela rodovia, principal atividade afetada pela condição da estrada, será discutido na próxima quinta-feira pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, com um grupo de tradings (Amaggi, ADM, Cargill, Bunge e Cofco). "O objetivo será definir a estratégia logística que garanta a manutenção da trafegabilidade ao longo da rodovia durante o chamado inverno amazônico e o consequente escoamento da produção agrícola", diz a nota.
Segundo o Dnit, os obras de asfaltamento da BR-163 estão 90% concluídas. Faltam 100 km de um total de 1.006 km. Mas, no ano passado, foram asfaltados apenas 20 km. Segundo técnicos, as condições climáticas dificultam o andamento da obra.
O Dnit informa que a meta é asfaltar 60 km este ano, entre eles o trecho onde ocorreram os pontos críticos. A conclusão de todo o asfaltamento é previsto apenas para 2018. O diretor-geral do Dnit, Valter Casimiro Silveira, irá ao Pará na próxima sexta-feira.
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