"O quadro que se apresenta, portanto, opõe-se frontalmente aos direitos, tanto do acusado quanto dos patronos, de realizarem entre si entrevista pessoal e reservada e de ampla defesa, com o manuseio conjunto de documentos", diz em petição entregue à 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pelos desdobramentos da Lava Jato no Estado. O documento, assinado pelo ex-governador, tem data de 18 de janeiro.
Cabral relata que no local há um parlatório de uso coletivo, de quatro baias separadas entre si por colunas de alvenaria, que se estendem do lado dos visitantes ao lado dos presos provisórios, divididos, por sua vez, por vidro espesso que parte do peitoril de alvenaria e alcança o teto.
O peemedebista diz ainda que as barreiras físicas impedem o manuseamento, em conjunto, de qualquer documento. No documento, ele reivindica um "local adequado" para entrevistas pessoais e reservadas. Também pede que possa, junto com seus advogados, manusear por meio de laptop o processo eletrônico, "com vistas à elaboração da defesa".
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