A questão, segundo Afonso, é que os governos estaduais não têm muito o que fazer. Diferentemente do governo federal, não podem emitir moeda ou dívida e financiar déficits orçamentários. "Os Estados estão se financiando no banco do fornecedor e no banco do servidor", afirmou Afonso, durante palestra em seminário promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), no Rio.
Como exemplo da dificuldade que os Estados enfrentam, Afonso citou dados das contas públicas do Rio. O governo fluminense projeta rombo de R$ 17,5 bilhões nas contas deste ano. Os salários de outubro dos servidores públicos ainda não foram pagos integralmente e o Estado já disse que não sabe como pagar o 13º salário, ameaçando a prestação de serviços públicos.
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