Segundo Araújo, havia 60 mil unidades habitacionais com obras atrasadas quando ele assumiu a pasta, na metade deste ano. Desse total, 28 mil unidades já tiveram as obras reiniciadas. "Até janeiro ou início de fevereiro, vamos completar e salvar essas obras que estavam expostas à intempérie do tempo. Todas essas obras serão retomadas", disse nesta segunda-feira, 5, durante congresso organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O ministro prometeu também que, a partir de janeiro, as obras voltarão a ser pagas às construtoras mensalmente, em até 30 dias após a medição da evolução das obras no canteiro. Esse é o modelo que vigorava dentro do programa alguns anos atrás, mas passou a ser escalonado no governo Dilma Rousseff em meio à escassez de recursos.
No modelo vigente desde então, as obras são pagas em até 60 dias para as construtoras de grande porte, 45 dias para as de médio porte e 30 dias para as pequenas. Após o ajuste mencionado pelo ministro, o prazo será de até 30 dias, 20 dias e 10 dias para as construtoras de grande, médio e pequeno porte, respectivamente.
Araújo voltou a criticar a gestão de Dilma Rousseff, que fez contratações de obras na Faixa 1 sem contar com o orçamento para a execução. Segundo ele, foram contratadas 440 mil unidades nesse segmento em 2013. Já em 2016, as contratações foram suspensas, enquanto havia 60 mil unidades com obras estagnadas.
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