quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

CASO JOHNNY Agente penitenciário é condenado a 9 anos de prisão pela morte de modelo, mas responde em liberdade

Acusado de matar o modelo Johnny Moura Melo, após uma discussão em saída de festa em Fortaleza em 2015, o agente penitenciário Renilson Garcia Araújo foi condenado a nove anos de prisão em julgamento nessa quarta-feira, 30. A defesa e o Ministério Público anunciaram que vão recorrer da decisão e, enquanto isso, o réu aguardará em liberdade.
A tese da defesa de homicídio privilegiado (motivado por emoção violenta após injusta provocação da vítima) foi acatada pelos jurados com a qualificadora de surpresa (que impossibilitou defesa da vítima).
Além da impossibilidade de defesa da vítima, a acusação sustenta condenação do réu por motivo torpe. A sessão foi presidida pelo juiz Antonio Carlos Pinheiro Klein Filho, titular da 4ª Vara do Júri de Fortaleza.
À frente da acusação estavam o promotor de Justiça Ythalo Frota Loureiro e o assistente de acusação, advogado João Marcelo Pedrosa. A defesa está à cargo dos advogados Antônio Delano Soares Cruz e Silvio Vieira da Silva.
O julgamento foi iniciado às 9h30min e se estendeu até às 23h45min. O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) informou que o direito de recorrer em liberdade foi concedido pelo juiz ''por ser este o entendimento vigente nas cortes superiores''. 
Crime
Johnny foi assassinado no dia 27 de dezembro de 2015, por volta das 5h30, após festa realizada em buffet localizado na avenida Engenheiro Luís Vieira, no bairro Dunas. O acusado teria se envolvido em briga com a vítima e foi contido por seguranças do local.
Do lado de fora do local, munido de arma de fogo, Renilson se aproximou do veículo em que Johnny estava e atirou na cabeça do modelo, que não resistiu ao ferimento. O agente penitenciário foi preso em flagrante no dia 29 de dezembro de 2015.

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