terça-feira, 29 de novembro de 2016

OPEP Preços do petróleo caem nesta terça-feira

Os preços dos barris de petróleo caem nesta terça-feira, 29, com índicios que o principal grupo de exportadores do petróleo, a Opep, estava encontrando dificuldade em chegar a um acordo para cortar a produção para reduzir o excesso de oferta global.

Ao meio-dia, horário de Brasília, o petróleo Brent tinha queda de 3,38%, a U$$ 46,38 por barri. O petróleo dos Estados Unidos recuava a 3,82%, a  US$ 45,28 por barril.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) participará de um encontro em Viena na próxima quarta-feira, 30, com o objetivo de implementar o acordo fechado em setembro, para reduzir a produção.

A Opep, responsával por um terço da produção mundial de petróleo, fechou acordo em setembro para limitar a oferta  entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia (bpd), ante o atual nível de 33,64 milhões, para alavancar os preços, que recuaram à metada desde 2014.

De acordo com a agência Reuters, os principais membros da Opep divergem opniões sobre os detalhes do acordo e alguns analistas sugeriram que a reunião pode não chegar a um consenso ou produzir um que seja inviável.
 
As dificuldades 

Iraque e Irã têm resistido à pressão da Arábia Saudita para diminuir a produção do petróleo , o que dificulta um acordo global para limitar a oferta da commodity, segundo Reuters.

"A retomada da fatia que o Irã perdeu no mercado de petróleo é uma vontade nacional e uma demanda do povo iraniano", disse o ministro de Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, segundo a agência de notícias Shana.

O Iraque também está pressionando por maiores limites de produção, dizendo que precisa de dinheiro para lutar contra os combatentes do Estado Islâmico.
 
As discussões entre Iraque e Arábia Saudita focam principalmente em se Bagdá deve usar suas próprias estimativas de produção para limitar a oferta ou se deverá utilizar números menores de especialistas da Opep.
 
"O sentimento hoje é misto", disse a repórteres o ministro de Energia da Indonésia, Ignasius Jonan, nesta terça-feira, ao ser questionado sobre as perspectivas de acordo. "Eu não sei. Vamos ver." Informações obtidas pela agência Reuters.
 Redação O Povo Online com Agências 

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