Com a ausência de duas das cinco testemunhas de defesa, o caso em que a atriz e ex-modelo Luiza Brunet acusa seu ex-companheiro de agressão física só deve ser concluído em 2017. O Ministério Público Estadual de São Paulo determinou que a audiência será retomada no dia 13 de fevereiro. Só então a juíza Elaine Cristina Monteiro Cavalcante, da Vara do Foro Central da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, vai ouvir o acusado, o empresário Lírio Parisotto, e as duas testemunhas restantes. A sentença, então, deve sair em 10 dias.
Como o processo corre em segredo de justiça, o acesso à audiência de ontem, no Fórum Criminal da Barra Funda, não foi aberto à imprensa. Após o término dos trabalhos, o promotor Carlos Bruno Gaya da Costa, do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), frisou que se trata de um processo criminal e não há possibilidade de acordo financeiro para finalizar o caso.
A promotoria pede 8 anos de prisão ao empresário. Costa ressaltou que a atriz estava muito emocionada durante a audiência. “O Ministério Público estava confiante que as provas devem postular a condenação”, afirmou. “O depoimento dela foi bastante contundente. Ela confirmou os fatos e a dinâmica dos fatos.” Uma amiga da atriz foi ouvida como testemunha de acusação. Luiza e o ex-companheiro não ficaram frente a frente. A pedido dela, seu depoimento foi prestado na ausência de Parisotto.
Outro lado
A defesa alega legítima defesa e, conforme o advogado do empresário Celso Vilardi afirmou, busca encontrar “provas que mostrariam contradição” nos relatos da atriz. “Efetivamente apontamos diversas contradições. As fotos que ela publicou não condizem com fotos que ela tirou naquela semana”, pontuou.
“Não estamos desmerecendo a vítima. Tenho tratado a senhora Luiza Brunet com o maior respeito, mas não posso dizer que ela se descontrola - e foi ela quem disse isso, não sou eu quem está dizendo.”
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