A propina recebida por Sérgio Cabral, segundo investigação do Ministério Público Federal, saiu de obras de empreiteiras contratadas pelo governo do Estado. O Ministério Público Federal aponta que o ex-governador recebeu 5% sobre os valores dos contratos durante seus dois mandatos, entre 2007 e 2014.
Em 2010, Cabral declarou ao TSE ter um carro ano 2006, de R$ 70 mil, aplicações e investimentos no montante de R$ 430.874,15, um imóvel em Mangaratiba, no Rio, avaliado em R$ 200 mil, participação societária na SCF Comunicação e Participações LTDA de R$ 90 mil e depósito em conta corrente e poupança no valor de R$ 17.220,27.
Em 2006, a declaração de bens de Sérgio Cabral ao TSE apontou um patrimônio de R$ 647.875,61. O então candidato relatou ter um veículo um carro ano 2006, de R$ 70 mil, uma lancha no valor de R$ 100 mil, a mesma participação acionária na SCF, o mesmo imóvel em Mangaratiba e fundos de investimento. Naquele ano, Sérgio Cabral não declarou dinheiro em espécie.
Com o dinheiro das propinas, aponta a Calicute, o peemedebista teria comprado joias, anéis e pedras preciosas de até R$ 100 mil em dinheiro vivo. A diretora comercial da H.Stern, Maria Luiza Trotta, afirmou em depoimento à Polícia Federal que levava joias, anéis de brilhante e pedras preciosas, na residência de Sérgio Cabral para que o ex-governador e sua mulher, a advogada Adriana Ancelmo, fizessem uma "seleção" da peça a ser escolhida. Segundo ela, os pagamentos era feitos em dinheiro vivo.
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