Para Edemir, não terá outro jeito porque o governo está com uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição 241) que limita gastos. "O Tesouro e o BNDES já não têm mais dinheiro. Vamos pegar os segmentos de petróleo e gás, elétricas e construção como exemplos. Todos precisam de dinheiro. A saída é o mercado de capitais que, por sua vez tem duas alternativas. Ou faz dívida privada dele, emitindo debêntures, bonds, ou ele vem para o mercado de ações", disse o presidente da Bolsa após ter participado da 11ª edição do Desafio BM&FBovespa.;
Edemir entende que a situação econômica do País está mudando para melhor e que o mercado de ações será um dos grandes beneficiados. "Estamos diante de um choque de capitalismo e 2017 será o início deste choque", disse o presidente da BM&FBovespa;, citando a primeira oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa de diagnósticos Alliar, após 18 meses.
O executivo contou que "tínhamos quase 70 empresas represadas por conta desta secura de IPOs no Brasil". Mas para ele, a partir do ano que vem, estas operações acontecerão com maior frequência por conta da retomada em curso da confiança na economia. "Pela primeira vez depois de 13 anos, a equipe econômica é um time. As pessoas foram para o governo para por o trem no trilho. Não porque gostam do (presidente Michel) Temer ou do PMDB", comentou.
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