Com água das chuvas acumulada em canteiros de obras e terrenos públicos, a população cobra o reforço dos governos na guerra contra o mosquito Aedes aegypti. A preocupação é com a possibilidade de focos do agente transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus. A conscientização entre os servidores e moradores de locais estratégicos são as ações planejadas pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Fortaleza durante esta semana.
No prédio à frente das obras do Acquario Ceará, moradores do condomínio Vila de Iracema estão em alerta com a água parada na estrutura em construção. “A recepção é cheia de mosquito. Fico toda hora com repelente”, diz o administrador Marcos Paulo Correia, 41. Segundo ele, já houve casos de dengue e zika entre os residentes da Rua dos Tabajaras.
Procurada pelo O POVO, a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) informou, em nota, que duas bombas são usadas diariamente para drenar a água acumulada acima do nível das lajes. A obra recebe visitas quinzenais do Distrito Técnico de Endemias e o procedimento de controle e prevenção de focos do mosquito é realizado com aplicação de detergente e cloro granulado na água. Os resultados, afirma a nota, têm sido satisfatórios.
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