Nos últimos dias, a pasta solicitou dados ao Ministério da Saúde para identificar as mães de crianças que já tiveram o diagnóstico confirmado da má-formação. Desde outubro, o país vive um aumento inédito de casos de recém-nascidos com microcefalia, com mais de 230 casos confirmados e 3.381 casos suspeitos, que ainda devem passar por exames.
Bebês que nascem com a condição têm o perímetro da cabeça menor do que o esperado, que é de mais de 32 cm, no caso de partos não prematuros, por exemplo.
O quadro indica que o cérebro não se desenvolveu adequadamente, o que pode trazer limitações graves ao desenvolvimento da criança.
O quadro indica que o cérebro não se desenvolveu adequadamente, o que pode trazer limitações graves ao desenvolvimento da criança.
Chamado de BPC (benefício de prestação continuada), o complemento que será oferecido às famílias -no valor de um salário mínimo, hoje de R$ 880- já é previsto no país para pessoas com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência, de qualquer idade, “com impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, e que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família”.
Segundo o MDS, embora o benefício já seja oferecido para famílias de crianças com microcefalia, a ideia é ampliá-lo para acolher parte dos novos casos detectados nos últimos meses. Hoje, 4,2 milhões de pessoas recebem o BPC, incluindo idosos e pessoas com deficiência.
Fiocruz
Pesquisadores da Fiocruz em Pernambuco estão investigando se o mosquito Culex quinquefasciatus, também conhecido como pernilongo ou muriçoca, pode transmitir o vírus da zika.
A inquietação dos especialistas surgiu ao perceberem que na Micronésia Francesa, em 2007, quando foi registrado o primeiro surto da doença, havia uma população ínfima de Aedes aegypti, mosquito que é o vetor da doença no Brasil, e uma infestação preocupante de Culex.
“Em ambientes silvestres foi encontrado o vírus zika em outros tipos de Aedes e no Culex. Por que na área urbana haveria apenas um vetor? É isso que queremos entender”, disse Constância Ayres, entomologista e coordenadora da pesquisa. (Folhapress)
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