quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Marcos Holanda não acredita em mudanças na Fazenda

presidente doBanco do Nordeste(BNB), Marcos Holanda, avalia quenão haverá mudanças na gestão do Ministério da Fazenda com a chegada de Nelson Barbosa. "Não acho que vá mudar muita coisa, não. Até porque ele mesmo também tem feito ponderações nesse sentido. Foi uma mensagem importante que o Levy deixou que é: vamos ser realistas. Não existe solução mágica. Essas jabuticabas que possam colocar o Brasil na rota de crescimento sustentável. Portanto, a essência não muda. O que pode mudar é o ritmo em uma outra implementação de política. E aí vai muito o desafio de reverter as expectativas que temos hoje". 

Marcos acredita que a economia do País estará mais aberta nos próximos anos e que a região precisa estar preparada para tirar proveito. Ele defende uma estratégia de inserção internacional. “Nossa produtividade é muito baixa e uma das razões é sermos uma economia fechada”. Para Marcos, pouca competição é a fórmula para gerar empresários acomodados. Na semana passada, o Banco Central anunciou aumento das taxas de juros nas operações com fundos constitucionais. 

No Caso do Nordeste, o FNE. Marcos confessou-se surpreendido. “Eu não entendi”. Para ele, os questionamentos sobre o aumento, decidido pele equipe econômica, devem partir dos empresários e da classe política. Não do Banco. Para 2016, ele aposta em dois produtos. Um com maior teto para microcrédito, o AmigoMais, e outro a oferecer o dinheiro do FNE em formato de cartão de crédito, o cartão FNE. Lança em janeiro. Ele sonha também com um hub de inovação, um espaço onde haveria intercâmbio de pesquisadores. O Banco topa financiar. Ele afirmou que não tem ansiedade para ter uma nova Diretoria para a gestão dele, iniciada há sete meses: “Estou muito satisfeito com a diretoria que tenho”.

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