De acordo o meteorologista Raul Fritz, da Fundação Cearense Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o fenômeno incomum no Estado ocorreu a partir das chamadas 'nuvens cumulonimbus'.
Além de grande extensão vertical, as nuvens do tipo possuem topos muito frios, contendo os cristais de gelo que em certos casos podem crescer até formar as pedrinhas de gelos, conhecidas como granizos.
O sistema meteorológico conhecido como 'Vórtice Ciclônico de Altos Níveis' foi responsável por trazer as nuvens cumulonimbus ao Estado, que costumam ser acompanhadas ou antecedidas por rajadas de ventos, além de relâmpagos e trovoadas.
Ainda segundo o meteorologista, as pedras tendem a derreter antes de chegar ao solo, mas fatores como a altitude, temperatura amena, presença de barreira úmidas - chapadas, montanhas - e a continuidade de chuvas propiciam a ocorrência das chuvas de granizo.
"Ubajara, por exemplo, tem quase 800 metros de altura e a temperatura do ar não é muito alta. Isto facilita o granizo chegar com impacto ao solo, explica Raul. Logo, considerando temperatura e altitude, a probabilidade de ocorrência da chuva de granizo na Capital cearense é pequena.
Chuvas
Conforme o meteorologista, neste momento chove em toda a região Central do Ceará. Todo o Estado, principalmente o Centro-Norte, está sujeito a eventos de chuvas nesta segunda-feira, 28.
Segundo a Funceme, até às 7h desta segunda, choveu em 35 municípios cearenses. As maiores precitações foram registradas em Cascavel, Pacajus, Aquiraz, Ibiapina e Meruoca.
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