domingo, 29 de novembro de 2015

Ginástica Rítimica. Delicadeza a cada movimento

A maquiagem é sempre caprichada. No aquecimento, a concentração é primordial. Em cada passo, sutileza. E a elasticidade do corpo se desenvolve de forma encantadora. Não há como não reparar nos detalhes que fazem da ginástica rítmica mais do que um esporte olímpico, uma arte. A execução dos movimentos corporais em ritmo harmônico com o som da música é o traço que a diferencia das outras modalidades, em especial da ginástica artística. No Brasil, os três estados da Região Sul são as grandes potências da modalidade. Mas, aos poucos, o Ceará se notabilizou como celeiro de atletas, como a ginasta Vanessa Tavares, 16, vice-campeã pan-americana juvenil em 2014.
Driblando a falta de apoio do poder público, a ginástica rítmica é praticada no Estado em galpões abertos e ginásios de escolas da rede privada, instituições educacionais e universidades. Para 2016, as esperanças de que o esporte atinja um nível ainda mais elevado no Ceará estão renovadas com a inauguração oficial do Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO), em Fortaleza.

“Precisamos de mais apoio e incentivo do Governo. Com a chegada do Centro Olímpico, esperamos que a ginástica rítmica seja lembrada e que o espaço seja bastante movimentado ao longo do dia, possibilitando a vinda de treinadores e atletas de alto nível”, destacou a presidente da Federação Cearense de Ginásticas, Ester Vieira. O grande desafio, diz ela, é levar o esporte para o interior do Estado. “Tenho um programa pronto para executar. Meu sonho é reunir 1.000 meninas no interior praticando ginástica”, diz.

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