AEROPORTOS
Escolhido estudo para concessão do Pinto Martins
O levantamento do terminal de Fortaleza foi feito pelo Consórcio Aéreo Brasil, formado por quatro empresas
00:00 · 20.11.2015 por Jéssica Colaço - Repórter
O Consórcio Aéreo Brasil, formado por quatro empresas de consultoria e engenharia de infraestrutura, foi o responsável pela elaboração do estudo que deve subsidiar a modelagem da concessão do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. Entre as questões listadas no documento, que deve sofrer alterações até a abertura do leilão, as mais urgentes são a continuidade da obra que está parada e a ampliação do atual terminal de passageiros.
A escolha do consórcio, realizada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), foi publicada ontem no Diário Oficial da União. Além do Pinto Martins, o Consórcio Aéreo Brasil assinou também o estudo do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. O valor do estudo de Fortaleza, R$ 7,13 milhões, deverá ser ressarcido pelo vencedor do leilão de concessões, previsto para acontecer até maio de 2016.
As empresas que compõem o consórcio são Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura Ltda., Fernandes Arquitetos Associados S/S., Geo Brasilis Consultoria, Planejamento, Meio Ambiente e Geoprocessamento Ltda. E Verax Consultoria e Projetos Ltda. - esta última, em processo de mudança do nome para Terrafirma.
Intervenções necessárias
Segundo um dos sócios da Terrafirma, David Goldberg, foi observada, ao fim do estudo, a "necessidade de expansão do terminal de passageiros de forma relativamente rápida". "Isso se daria, num primeiro momento, com a continuidade da obra que foi paralisada, com algumas alterações importantes do projeto original", explica.
Em um segundo momento, ou ciclo de investimento, como também define Goldberg, o estudo propõe a reforma interna na parte já existente do terminal, para modernização das instalações e expandir o 'lado ar' do aeroporto - termo utilizado para designar os espaços internos do aeroporto a partir da área do check-in, como o controle de imigração e o salões de embarque.
O terceiro ciclo, acrescenta, ocorreria em um tempo mediano da concessão, prevista para 30 anos, e compreende um expansão adicional do aeroporto, com um novo píer, aumento da área de embarque e mais um conjunto de melhorias.
Em relação às pistas do aeródromo, Goldberg lista uma série de reparos que precisam ser feitos. "Tem as intervenções mais urgentes, do ponto de vista da adequação às normas atuais de segurança aeronáutica, como o afastamento de taxiways (vias que definem a trajetória da aeronave em terra)", exemplifica.
Em seguida, viriam as melhorias para otimização da capacidade existente no equipamento, como a implementação de saídas rápidas e a conexão com uma das cabeceiras do aeroporto.
Hub seria viável
Nenhum comentário:
Postar um comentário