TRÁFICO DE ENTORPECENTES
Divisão apreende mais de três toneladas de drogas em um ano
Completando um ano de atividade, as ações da Especializada resultaram em mais de 200 prisões
00:00 · 07.09.2015 / atualizado às 01:44
Desde que foi inaugurada, em setembro do ano passado, a Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), da Polícia Civil do Ceará (PCCE), já apreendeu mais de três toneladas de entorpecentes (maconha, crack e cocaína) e tirou das ruas, no mesmo período, 210 pessoas suspeitas de envolvimento com a venda de drogas ilícitas na Capital e região metropolitana. Os números são significativos, mas apontam apenas o início de um trabalho árduo que "começou a dar frutos agora", como afirmou o diretor da Divisão, delegado Sérgio Pereira, em entrevista exclusiva concedida ao Diário do Nordeste, na sede da Especializada, no Bairro de Fátima.
Acompanhado da diretora adjunta da DCTD, delegada Patrícia Bezerra, Pereira afirmou que o mérito das apreensões e prisões é das equipes de novos policiais da Divisão, que têm atuado, segundo ele, "num ritmo alucinante de querer prender e localizar drogas". Em 12 meses (setembro de 2014 a setembro deste ano, foram realizados 150 procedimentos, sendo 126 flagrantes e 24 inquéritos instaurados por portaria.
Além de resultarem em 162 homens presos e 48 mulheres capturadas, todos indiciados por tráfico de drogas, as operações também apreenderam 45 armas de fogo e 80 veículos. Os materiais estavam em poder dos suspeitos detidos pelas equipes de policiais civis da Divisão.
Horário
O "ritmo alucinante" dos policiais, apontado como preponderante para os resultados, como afirmou o diretor da DCTD, teve que ser dimensionado juntamente com a otimização na carga horária de trabalho das equipes. "Quem vai fazer nosso horário é o traficante. Basta que a gente tome conhecimento que ele está vendendo drogas, a gente vai pra lá e começa a investigar. Eles trabalham as 40 horas semanais e, extraordinariamente, a Polícia Civil paga hora extra para eles. Teve uma equipe que trabalhou com a delegada Patrícia e ficou 72 horas no ar (até que a operação fosse deflagrada e os suspeitos presos). Estamos todos engajados, o objetivo é o mesmo, tirar traficantes das ruas", afirmou Pereira.
A delegada Patrícia Bezerra, que chegou à Unidade, em junho deste ano, corrobora as afirmações do diretor e ressalta a qualidade dos policiais. "Isso aqui (combate ao tráfico) exige esse ritmo. O time aqui é muito bom. Eles podem contar com a gente assim como podemos contar com eles", disse.
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