Os estudantes desocuparam a sede da Reitoria daUniversidade Federal do Ceará na manhã desta quarta-feira, 2. O grupo, que havia ocupado o local na última terça-feira, 1º, saiu após intervenção da Polícia Federal.
Os estudantes se dirigiram para o Centro de Ciências Humanas da UFC (CCH 3), onde se reuniram para decidir os próximos passos do protesto. Ficou decidido que, às 17h30min desta quarta, haverá reunião para avaliar a ocupação e decidir as próximas ações do Comando de Greve.
Os estudantes se dirigiram para o Centro de Ciências Humanas da UFC (CCH 3), onde se reuniram para decidir os próximos passos do protesto. Ficou decidido que, às 17h30min desta quarta, haverá reunião para avaliar a ocupação e decidir as próximas ações do Comando de Greve.
Os estudantes reivindicam aumento de verbas para a assistência estudantil e um modelo de educação que possibilite a permanência na Universidade. Além disso, ações como ampliação do restaurante universitário, aumento do valor das bolsas, manutenção e ampliação das residências e creche universitária também estão na pauta do grupo.
A desocupação
Os estudantes saíram da Reitoria por volta das 9h, após ter sido dado um prazo de 10 minutos para a desocupação. Conforme Nonato Lima, coordenador de Comunicação Social da UFC, foi dado prazo até as 6h desta quarta para a desocupação. "Muitos estudantes saíram já à noite, com a negociação, mas foi permitido que outros ficassem, até para a proteção deles, já que muitos moravam longe e já não mais havia ônibus", diz Nonato.
De acordo com a estudante de Direito Louisa Santana, porta-voz do movimento, os estudantes requeriam audiência pública com o reitor da UFC, com participação do Ministério Público (MP), para discussão das reivindicações próprias do movimento — distintas das dos servidores e professores da Universidade, que também estão em greve. Nonato Lima afirma que havia proposta para tal debate, ainda na negociação da terça-feira — estendida até as 1h30min da quarta — mas os estudantes recusaram audiência na sexta-feira, 4. "Portanto, essa proposta não mais existe", disse o coordenador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário