segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Onélia Santana. Em um ano, a vida de Onélia Santana tomou rumo inesperado. O marido dela, Camilo Santana, foi de secretário das Cidades a candidato ao governo do Estado em 2014. E venceu a disputa. A primeira-dama conta ao O POVO quais os desafios e as vantagens de ser casada com o governador do Ceará. Onélia também dá detalhes do programa Mais Infância Ceará, que ela lançou na semana passada, fruto de parceria entre governo e iniciativa privada. Ela tem formação em Letras e Psicopedagogia.
“Não tenho desejo nenhum de seguir carreira política”

OPOVO - Qual o maior desafio de ser casada com o governador?
Onélia Santana - O grande desafio é dividir o marido com o restante dos cearenses, mais de oito milhões de pessoas. É preciso ter a compreensão de que, em muitos momentos, ele não está em casa com a família porque está atendendo à necessidade de outras famílias, outros adolescentes e outras crianças. Seja na saúde, na segurança ou na educação, ele não está aqui com a gente, mas está cuidando dos nossos irmãos.

OP - E a parte boa de ser primeira-dama, qual é?
Onélia - A gente tem a oportunidade de resolver determinadas coisas. É possível ser mais resolutiva. Por exemplo, se eu visito um equipamento e encontro determinado defeito, de repente, tenho autonomia de ligar para o secretário e tudo pode se resolver imediatamente. 
OP - Quais são suas inspirações como primeira-dama?
Onélia - Eu li alguns livros da Michelle Obama, que é uma primeira-dama muito atuante. Ela fez um trabalho bacana e luta para combater a obesidade infantil, que é um problema sério nos Estados Unidos. Temos também, no nosso Estado, a Patrícia Saboya, que fez um excelente trabalho. Na época, ela esteve à frente da construção dos ABCs e das creches, trabalhando pelas crianças. São mulheres que devem ser lembradas como referência. Houve outras no Brasil que também foram bem-sucedidas.

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