NO CEARÁ
Crise na Saúde continua apesar das promessas de melhorias
Embora haja a necessidade de mais leitos, médicos e verbas, a situação não mudou, e diagnóstico não saiu
00:00 · 31.08.2015 / atualizado às 00:38 por Germano Ribeiro / Lêda Gonçalves - Repórteres
A crise da saúde no Estado não é nova. Na verdade, ela vem se agravando nos últimos anos, por fatores diversos. Contudo, há quatro meses, os problemas ganharam as manchetes após denúncias de profissionais, entidades e usuários que expuseram a grave situação. O assunto ganhou destaque na mídia nacional e levou à saída do então secretário estadual da Saúde, Carlile Lavor. Desde então, promessas de melhoria foram feitas mas, até agora, não se vê nada de concreto.
O próprio governador Camilo Santana procurou a presidente Dilma Rousseff, contratou uma consultoria externa e tomou a frente de uma comissão formada pelo poder público, entidades e profissionais da área para buscar soluções. Após uma das reuniões do grupo, realizada no dia 21 de maio, Camilo prometeu que, em até 90 dias, seria elaborado um diagnóstico apresentando as medidas de médio e longo prazo a serem adotadas para sanar as precariedades.
Passados três meses, entretanto, o documento não ficou pronto e, nas unidades de saúde, as deficiências são as mesmas. A reportagem percorreu unidades de da Capital e constatou que a situação é a mesma. Pacientes em corredores, falta de profissionais e medicamentos ainda são comuns. A dificuldade para marcar consulta também é comum, segundo relatos dos pacientes.
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